Rafael Faustino   |   18/10/2016 11:31

Turismo internacional nos EUA gera US$ 21 bi em agosto

Os visitantes internacionais vêm contribuindo bem para a economia dos Estados Unidos, a julgar pelos números mais recentes da Administração Internacional de Comércio (ITA, na sigla me inglês). Em agosto, segundo o órgão norte-americanos, os turi

Chris Isherwood/Flickr
Consumo dentro dos Estados Unidos foi o principal fator que impulsionou os números de agosto
Consumo dentro dos Estados Unidos foi o principal fator que impulsionou os números de agosto

Os visitantes internacionais vêm contribuindo bem para a economia dos Estados Unidos, a julgar pelos números mais recentes da Administração do Comércio Internacional (ITA, na sigla me inglês). Em agosto, segundo o órgão norte-americano, os viajantes de outros países gastaram quase US$ 21 bilhões em viagens e atividades turísticas no país, aumentando em US$ 251 milhões o valor obtido no mesmo mês em 2015.

Com o número de agosto, no acumulado do ano os gastos com serviços turísticos em solo norte-americano e viagens para os EUA chegaram a US$ 164 bilhões. Com o gasto de US$ 105 bilhões dos cidadãos do país no Exterior no mesmo período, a “balança turística" dos Estados Unidos apresenta um saldo positivo de US$ 59 bilhões em 2016.

“Os dados mostram que visitantes internacionais gastaram aproximadamente US$ 672 milhões por dia experienciando os Estados Unidos, solidificando a indústria de Viagens e Turismo como o principal serviço exportado pelo país”, comemorou o secretário de Comércio da ITA, Ken Hyatt.

Para se ter uma ideia do que representa o volume norte-americano, o Brasil arrecadou, durante todo o ano de 2015 apenas US$ 5,8 bilhões com os gastos de estrangeiros no País, segundo números do governo brasileiro.

CONSUMO CRESCE, AÉREAS CAEM
A principal contribuição para os US$ 21 bilhões de agosto veio da compra de bens e serviços relacionados ao turismo feita por viajantes internacionais nos Estados Unidos, que totalizou US$ 13,2 bilhões. Nesse pacote estão incluídos comida, hospedagem, passeios, presentes, transporte interno e entretenimento, por exemplo.

Já serviços médicos, de educação e trabalho temporário, somados a gastos com taxas de fronteira e outros sazonais geraram receita de US$ 4,5 bilhões. Um crescimento de 13% nesse campo em comparação com o mesmo mês do ano passado.

O único destaque negativo ficou com os bilhetes aéreos, cuja arrecadação pelas companhias norte-americanas limitou-se a US$ 3,1 bilhões em agosto. O número representa uma queda de 8% sobre agosto do ano passado.

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