A divulgação dos resultados da CVC no terceiro trimestre revelaram um crescimento de 4,4% nas vendas, chegando a R$ 1,4 bilhão (no ano, a CVC já vendeu R$ 4 bilhões em nove meses, aumento de 4,2%).. Não fosse agosto o mês da Olimpíada e do impeachment, a CVC acredita que os resultados teriam sido melhores, pois julho e setembro tiveram crescimento, enquanto agosto mostrou queda. No internacional, a recuperação foi de mais de 14%, mostrando que havia um desejo represado por viagens ao Exterior, incentivado pelas promoções, pela melhora da economia e pela estabilização do dólar.

Segundo o diretor de Produtos Internacionais da operadora, Fábio Mader, o cliente internacional voltou a comprar com planejamento, o que já pode ser visto em vendas para o início de 2017. Quanto aos destinos, Cancun é o grande destaque, seguido por Punta Cana, no Caribe. Nos Estados Unidos, Orlando voltou a crescer acima da média. “O internacional não acontece sem a volta de Orlando”, disse Mader, que também destaca a retomada de Nova York.

Já a Europa, apresenta crescimentos maiores que Estados Unidos, mas perde em volume de vendas. São duas as explicações para o retorno das viagens ao continente europeu: a promoção de 50% de desconto para o segundo passageiro na série Conquistas (que vai até domingo), e os preços bem atraentes para janeiro, o que levou a uma procura maior por Paris, Madri, Lisboa e Roma.

A CVC teve recorde de vendas em outubro (R$ 537 milhões), quando também registrou o maior movimento em uma semana (R$ 133 milhões). Segundo o CFO da CVC, Luiz Fernando Fogaça, outubro é historicamente o melhor mês do último trimestre do ano, mas a empresa acredita que os crescimento de julho, setembro e outubro devem se manter nos próximos meses.