Diego Verticchio   |   08/09/2015 18:16

Desejo de viajar pelo País é o maior em 5 anos, diz MTur

De acordo com o estudo, o desejo de experimentar destinos nacionais é o mais alto dos últimos cinco anos, tendo atingido o percentual de 78%. O estudo ainda revelou que a intenção de viagem pelo Brasil é maior entre os mais jovens

O Ministério do Turismo divulgou hoje (8/9) o boletim mensal de intenção de viagem do mês de agosto, que mede a intenção do brasileiro de viajar pelo País nos próximos seis meses. De acordo com o estudo, o desejo de experimentar destinos nacionais é o mais alto dos últimos cinco anos, tendo atingido o percentual de 78%. O estudo ainda revelou que a intenção de viagem pelo Brasil é maior entre os mais jovens.

Entre os entrevistados de até 35 anos, os destinos brasileiros estão na preferência de 77,3% deles. Este índice é o mais alto registrado para o mês de agosto na faixa etária nos últimos cinco anos. Em comparação com o mês de agosto do ano passado, houve um crescimento de 31,4%. O boletim de intenção de viagem também revelou que 30% dos brasileiros devem fazê-lo de automóvel nos próximos seis meses. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 19,5%.

Já a intenção de viajar para o Sudeste cresceu 59,8% em comparação ao ano passado. De acordo com o estudo, 30,7% dos viajantes pretendem conhecer esta região do país. Este é o maior índice para a região nos últimos cinco anos. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 59,8%. O Nordeste, no entanto, ainda é a região mais desejada, com 44,9% das preferências.

ALTA DO DÓLAR

A relação entre o crescimento na cotação do dólar e na intenção de viagem para destinos turísticos nacionais tem início em 2013, quando a média anual da cotação da moeda americana e o índice de intenção de viagem cresceram 10,5% e 2,45% respectivamente, em comparação com o ano anterior. A média anual da cotação do dólar passou de R$ 1,95 em 2012 para R$ 2,15 em 2013, e a intenção de viagem para destinos turísticos nacionais passou de 68,8% para 70,5% no mesmo período.

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