Pesquisa: Só 6% das empresas devem crescer este ano
O centro de pesquisas norte-americano, Fitch Ratings, divulgou um relatório com indicadores de crédito das empresas brasileiras. A pesquisa leva o nome de “Carnaval é valvula de escape para a tristeza”.
O centro de pesquisas norte-americano Fitch Ratings divulgou um relatório com indicadores de crédito das empresas brasileiras. Com o nome “Carnaval é válvula de escape para a tristeza”, a análise, que considera o primeiro semestre deste ano, afirma que questões econômicas, fiscais e políticas, além de preços de commodities em queda, levarão as empresas do Brasil ao grau especulativo.
A Fitch atribuiu apenas 6% de perspectiva positiva a sua carteira de empresas brasileiras e, em contrapartida, 53% de perspectivas negativas. “O fluxo de caixa das operações deve cair para níveis não vistos na última década”, alertou a diretora do centro, Débora Jalles.
“A combinação de demanda em queda, aumento de desemprego e inflação, além de taxas de juros altas, preços de commodities em baixa, volatilidade cambial e aperto dos mercados de crédito criou uma tempestade perfeita, com as empresas brasileiras bem no meio”, completou.
Segundo o relatório, “apenas 19% dos emissores com ratings internacionais têm forte capacidade de enfrentar os desafios de 2016 sem danos substanciais a seus perfis de crédito”. As projeções para os próximos meses apontam que os rebaixamentos irão ultrapassar as elevações na proporção de dez para um. Em 2015, este índice foi de 4,4 para um, em 2014, de 2,8 para um e, no período entre 2004 e 2013, atingiu a média de 0,5 para um.
A Fitch atribuiu apenas 6% de perspectiva positiva a sua carteira de empresas brasileiras e, em contrapartida, 53% de perspectivas negativas. “O fluxo de caixa das operações deve cair para níveis não vistos na última década”, alertou a diretora do centro, Débora Jalles.
“A combinação de demanda em queda, aumento de desemprego e inflação, além de taxas de juros altas, preços de commodities em baixa, volatilidade cambial e aperto dos mercados de crédito criou uma tempestade perfeita, com as empresas brasileiras bem no meio”, completou.
Segundo o relatório, “apenas 19% dos emissores com ratings internacionais têm forte capacidade de enfrentar os desafios de 2016 sem danos substanciais a seus perfis de crédito”. As projeções para os próximos meses apontam que os rebaixamentos irão ultrapassar as elevações na proporção de dez para um. Em 2015, este índice foi de 4,4 para um, em 2014, de 2,8 para um e, no período entre 2004 e 2013, atingiu a média de 0,5 para um.