Artur Luiz Andrade   |   27/07/2016 22:15

Grupo CVC: reservas caem, mas lucro e EBITDA sobem

O Grupo CVC, formado pela operadora CVC e sua rede de lojas, mais a OTA Submarino Viagens e a consolidadora Rextur Advance, divulgou esta noite seu balanço referente ao segundo trimestre e ao primeiro semestre do ano. As reservas confirmadas (vendas efetuadas) do Grupo CVC totalizaram R$ 2,1


Luiz Eduardo Falco

O Grupo CVC, formado pela operadora CVC e sua rede de lojas, mais a OTA Submarino Viagens e a consolidadora Rextur Advance, divulgou esta noite seu balanço referente ao segundo trimestre e ao primeiro semestre do ano. As reservas confirmadas (vendas efetuadas) do Grupo CVC totalizaram R$ 2,147 bilhões no 2T16, representando queda de 0,9% em relação ao 2T15 Pro Forma, termo que se refere à inclusão de dados da Rextur e da Submarino que não estavam no balanço da CVC no ano passado (a queda foi de 3,9% em relação ao primeiro trimestre do ano). No primeiro semestre de 2016, as reservas confirmadas do grupo totalizaram R$ 4,2 bilhões, representando queda de 2,4% em relação ao mesmo período de 2015.

Por outro lado, o EBITDA ajustado do Grupo CVC foi de R$ 81,4 milhões no 2T16, crescimento de 13,6% quando comparado com o 1T15 Pro Forma. No 1S16 o EBITDA ajustado foi de R$ 228,8 milhões, representando crescimento de 11,8% em relação ao 1S15 Pro Forma. O lucro líquido ajustado do grupo foi de R$17,6 milhões no segundo trimestre, aumento de 22,6% em relação ao 2T15 Pro Forma. No semestre, o lucro líquido ajustado foi de R$ 81,1 milhões, registrando crescimento 15,1% em relação ao 1S15 Pro Forma.

Ainda segundo o balanço, o retorno sobre o capital investido (ROIC) do Grupo CVC ao longo dos últimos 12 meses (terminados em 30 de junho) foi de 38,1%. Em junho de 2015 havia sido de 36,3%.

A CVC justifica a queda do grupo devido à "contração do segmento corporativo", o que impactou a Rextur Advance, e à migração da plataforma da Submarino Viagens, o que causou perdas consideradas normais pela empresa em período de instalação de novos sistemas. A queda nas reservas da Rextur Advance e na Submarino Viagens foram compensadas, segundo o presidente do Grupo CVC, Luiz Eduardo Falco, "pela forte performance da CVC no segmento doméstico e no canal agentes independentes, ambos com crescimento de dois dígitos".

"As diversas iniciativas implantadas em 2015 para captar novos fluxos de receita, tais como seguros, ingressos, aluguel de carros e city tours, suportaram o crescimento de dois dígitos destes produtos auxiliares, resultando em um crescimento de 23% no 2T16 versus 2T15. Estes produtos auxiliares reforçam o posicionamento da CVC como um prestador de serviços completo no segmento de turismo. O percentual da receita líquida sobre as vendas melhorou 0,55 p.p. no 2T16 em consequência de um mix mais favorável de produtos", diz a análise do balanço, divulgada pela CVC.

Sem contar Rextur e Submarino, a CVC teve receita de R$ 2,6 bilhões no semestre (crescimento de 4,1%), com receita líquida de R$ 384 milhões (+4%) e lucro líquido ajustado de R$ 83 milhões (+6,4%). No segundo trimestre as vendas da operadora cresceram 6,6%, sendo que as vendas para embarque no mesmo trimestre aumentaram 14%, contra 3,8% para trimestres futuros. A empresa fechou o semestre com 1.041 lojas.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.