Marcos Martins   |   31/10/2017 12:03

Aluguel de residência cresce 32% entre viajantes brasileiros

Empresa de consultoria Mapie realizou pesquisa com público brasileiro

Pixabay
Airbnb está entre os serviços mais utilizados
Airbnb está entre os serviços mais utilizados
Empresas de economia compartilhada, como Airbnb, Uber, Dinneer e Bla Bla Car, estão ganhando cada vez mais força no Turismo. Essas plataformas digitais para hospedagem, refeições com moradores locais e viagens em grupo, de certa maneira, desconstroem os modelos de negócios tradicionais ao oferecer experiências inusitadas e promover a interatividade do público – em grande parte formado pelos millennials.

A Mapie, empresa de consultoria, realizou uma pesquisa com 5,8 mil moradores de todos os estados brasileiros, que revelaram os seus hábitos dos últimos 12 meses. Quase a metade dos entrevistados optou por alugar uma residência (46%), um crescimento de 32% em relação ao ano anterior, sendo que quase todos voltariam a utilizar esse modelo (97,9%) e recomendariam para os amigos (87,6%).

Em relação aos hábitos de viagem, a maioria viaja duas ou três vezes ao ano (43,3%). Desse número, o principal objetivo foi o lazer (94,5%), movidos pelo desejo de relaxar (83,5%), conhecer novos lugares (74,1%), passar mais tempo com a família (63,7%) e sair da rotina (61%) – sendo a última a mais comum entre millennials do que em outras gerações. As plataformas de viagens compartilhadas mais utilizadas foram o Uber (60,6%), Airbnb (23,9%), Cabify (18,7%) e Alugue Temporada (12,9%).

A permanência média de viagens a lazer nacionais foi de 4 ou 5 dias (37,1%), com gasto médio total acima de R$ 3 mil (31,3%). Já as internacionais duraram acima de 10 dias (52,7%), com custo de R$ 5 mil a R$ 10 mil (18%). Para a compra dessas viagens, o público disse que pesquisou com agências de viagens ou operadoras offline (74,8%), porém a compra foi realizada por um percentual menor de pessoas (49,2%).

PERFIL DA PESQUISA
A amostragem do estudo da Mapie teve 49,9% de homens e 50,1% de mulheres, sendo que 31,8% têm idades até 35 anos. A renda familiar desse público, em maior parte, é de R$ 5 mil a R$ 9 mil (23,2%), sendo que o nível educacional teve empate em duas categorias: ensino superior completo e pós-graduação (34%).

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