Renê Castro   |   18/02/2016 15:21

CVC projeta mais 300 lojas; interior é preferência

Nem mesmo o momento instável da economia brasileira deve frear os planos da CVC para os próximos anos. Em teleconferência com investidores, o presidente da companhia, Luiz Eduardo Falco, afirmou que tem em seu planejamento estratégico a abertura de 300 lojas entre 2016 e 2018, ou seja, 100 unidades

Nem mesmo o momento instável da economia brasileira deve frear os planos da CVC para os próximos anos. Em teleconferência com investidores, o presidente da companhia, Luiz Eduardo Falco, afirmou que tem em seu planejamento estratégico a abertura de 300 lojas entre 2016 e 2018, ou seja, 100 unidades por ano. A prioridade é o interior dos Estados, segundo o dirigente.

“O País possui 150 milhões de habitantes no interior, contra 50 milhões vivendo em capitais. Apesar da diferença do poder financeiro que separa essas regiões, estamos falando do triplo da população nesta comparação, ou seja, há muito espaço para a CVC crescer. Vamos dar prioridade às regiões que hoje temos menos participação de mercado”, adiantou Falco, afirmando que mais de 50% das reservas confirmadas pela empresa são provenientes de clientes do interior. Hoje a operadora tem uma rede com 1.004 lojas.

“Entre as vantagens dessas lojas no interior, posso citar o custo, que é infinitamente menor, se comparado a um ponto na capital, e a possibilidade de usufruir de um imóvel em um ponto central. O fato do interior possuir municípios menores também conta a favor da marca, que pode ampliar sua participação para as regiões vizinhas sem necessariamente ter de abrir outro ponto”, explicou o presidente da CVC.

O vice-presidente da empresa, Luiz Fernando Fogaça, informou que, em 2015, 20 lojas da empresa foram fechadas, número não valorizado pelo dirigente, já que algumas operações foram encerradas por conta da centralização de atendimento em algumas regiões. Estima-se que, desse número, 12 unidades foram de lojas de rua que não vingaram.

“Essas decisões são tomadas em conjunto com o nosso franqueado. Se após o plano de recuperação o ponto não apresentar melhora, o único caminho é deixar de operar e repensar o plano daquele setor, seja realocando ou direcionando esforços para outro local. De qualquer forma, o que observamos é que a franquia da CVC é um ótimo negócio, que oferece boa margem e despesas limitadas.”

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