Renato Machado   |   25/07/2016 13:15

Pelo 3º mês consecutivo, confiança do consumidor sobe

A confiança do consumidor brasileiro aumentou pelo terceiro mês consecutivo. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio de seu Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), divulgou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de julho, mostrando melhoras na e

A confiança do consumidor brasileiro aumentou pelo terceiro mês consecutivo. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio de seu Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), divulgou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de julho, mostrando melhoras na expectativa e na confiança dos domicílios do País.

O ICC subiu 5,4 pontos entre os meses de junho e julho, batendo os 76,7 pontos (ante 71,3 do mês anterior). É a terceira edição seguida do índice em que os resultados apresentam melhoras, após atingir o menor valor da série em abril de 2016. Com essa pontuação, o ICC retoma patamares do primeiro semestre de 2015.

Para a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt, são claros os motivos para os bons resultados. “A alta da confiança do consumidor nestes três últimos meses foi quase que inteiramente determinada pela melhora das expectativas, um descolamento aparentemente iniciado durante o desfecho da primeira fase do processo de impeachment”.

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Dentre os quesitos que compõem o levantamento estatístico, o que mais teve influência para o bom resultado no ICC foi o grau de otimismo em relação à “Situação Econômica Local Futura”. O indicador alcançou os 109,9 pontos (6,8 a mais que os 103,1 de junho), apresentando quatro meses de melhoras seguidas.

Mesmo assim, a coordenadora do estudo pondera. “A rápida melhora das expectativas após a entrada do governo interino, no entanto, parece superar a velocidade de recuperação cíclica da economia no curto prazo, ainda mais considerando-se os riscos ainda existentes no ambiente político, como a segunda fase do impeachment, as eleições e a votação das medidas de ajuste fiscal”.

O Índice da Situação Atual (ISA), que havia apresentado queda no mês anterior, voltou a subir um ponto em julho, atingindo 65,7 pontos, o maior desde março de 2016. Outro dado com relevante melhora foi o Índice de Expectativas (IE), que avançou 8,2 pontos em relação a junho, subindo de 77,1 para 85,3 pontos – o maior valor desde dezembro de 2014 (87,2). Dentre os dias 1º e 20 de julho, foram coletadas informações de 1943 residências. A próxima edição do levantamento, referente a agosto, é esperada para o dia 24 de agosto.

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