Renato Machado   |   07/12/2017 11:55

Como o bolso influencia nas férias do brasileiro (em crise)

Foi e é debate constante na indústria de viagens como o fator econômico é capaz de interferir no planejamento dos turistas. Também é frequente, baseado nos resultados financeiros de empresas do trade, a afirmação de que, mesmo em tempos dif&iac

San Sharma/Flickr
Foi e é debate constante na indústria de viagens como o fator econômico é capaz de interferir no planejamento dos turistas. Também é frequente, baseado nos resultados financeiros de empresas do trade, a afirmação de que, mesmo em tempos difíceis, o brasileiro não deixou de viajar.

Com o lado financeiro das férias em mente, a Booking.com realizou uma pesquisa em 24 países, ouvindo 17 mil profissionais que têm o costume de viajar. Dentre os brasileiros entrevistados, 74% confirmaram que a questão financeira desempenha papel fundamental na hora de planejar e escolher o destino das próximas férias.

Questionados sobre a relação férias x trabalho, 20% afirmou que, em uma situação hipotética, preferiria receber mais dias de férias do que um aumento salarial. Do total, 32% afirma reduzir despesas para priorizar viagens, enquanto que para 60% dos viajantes brasileiros é sim possível realizar uma ótima viagem com um orçamento limitado.

Muitas pequenas viagens ou apenas uma mais longa? Para 38% dos brasileiros ouvidos, diversas viagens de valor acessível ao longo do ano é o ideal. Já para 34%, o melhor é gastar mais nas poucas viagens que realizar.

Não pense que, mesmo em crise, o brasileiro não reserva espaço no bolso para algumas extravagâncias. De acordo com a pesquisa, a hospedagem tem esse peso, com 16% afirmando que reduzem outras despesas para conseguir garantir uma acomodação luxuosa. Ainda assim, 79% responderam que pesquisam valores em diversas fontes para encontrar a melhor oferta.

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