BRASÍLIA – Bastante ativo no Twitter, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, defendeu-se das acusações publicadas hoje no jornal Folha de S.Paulo por meio da rede social. Alves disse que “mesmo identificando motivações políticas, não poderia silenciar diante de tamanho absurdo”, referindo-se à denúncia de atuação política para obtenção de recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS.

Em entrevista nesta manhã, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, admitiu contrangimento para o governo, diante da denúncia. Ainda no Twitter, o ministro do Turismo disse que aguarda citação para provar inocência. “Provarei quando tiver ciência do teor do inquérito, não de destaques dolosos e de má fé, ou quando ao menos tiver recebido a preliminar citação.”

Em nota, a assessoria de imprensa de Henrique Alves divulgou, na manhã de hoje, que ele não recebeu doações em desacordo com a lei – uma vez que os recursos desviados teriam como fim o financiamento da campanha do atual ministro ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014. “Todas as doações recebidas pela campanha de Henrique Eduardo Alves foram de acordo com a lei, registradas nos tribunais eleitorais, absolutamente transparentes”, diz a nota.