LISBOA – O Ministério do Turismo quer seguir os passos de Portugal no que se refere à gestão de patrimônios históricos e culturais. Aqui, segundo o secretário-executivo do MTur, Alberto Alves (foto), a Direção Geral do Patrimônio Cultural (DGPC) buscou parceiros na iniciativa privada para a administração de equipamentos como monumentos, palácios e fortalezas. Ele avalia que o Brasil pode fazer o mesmo para cuidar, por exemplo, do centro histórico de São Luís, do Pelourinho e das cidades históricas mineiras.

Nesta quarta-feira (15), primeiro dia da BTL, a principal feira portuguesa de Turismo, Alves esteve reunido com a cúpula do Turismo de Portugal e da DGPC para entender a maneira como se deram as parcerias entre governo e empresariado para a gestão dos patrimônios do país europeu – do encontro também participou a presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Kátia Bogéa.

“Aprendemos que o Turismo é o setor que cuida dos patrimônios e precisamos caminhar juntos para que o trabalho tenha efeito”, analisa Alves. Segundo ele, o MTur também teve acesso à legislação que em Portugal possibilitou as parcerias. “Aquilo que pudermos privatizar, vamos fazer. Aquilo que puder fazer PPP, vamos fazer”, prosseguiu o secretário em relação ao que pretende implementar no Brasil.

Entre 4 e 7 de abril, o Ministério do Turismo promoverá um seminário em Recife para tratar dos patrimônios brasileiros. O evento terá a presença dos ministros da Cultura e da Defesa e do secretário do Patrimônio da União (SPU).

Alex Souza, especial para o Portal PANROTAS