Imagens da plataforma de suporte ao cliente do Uber estão circulando pela internet e gerando mais polêmicas sobre a tecnologia. As imagens divulgadas pelo Uol mostram que no período nos últimos três anos o sistema de transporte recebeu 6,1 mil reclamações de agressões sexuais, sendo 5,8 mil notificadas como estupro.

O Uber publicou uma carta no seu site oficial para prestar esclarecimentos. No texto, a empresa afirma que somente cinco dos casos de estupro e 170 de assédio sexual foram confirmados. “Cada viagem realizada pelo Uber é rastreada por GPS e os passageiros podem compartilhar sua rota em tempo real com a família ou amigos”, afirmou a carta lembrando que o Uber verifica os antecedentes dos motoristas cadastrados.

“Infelizmente, nenhum meio de transporte é 100% seguro hoje. Acidentes e incidentes acontecem. É por isso que estamos trabalhando para construir uma equipa de apoio ao cliente excepcional que possa lidar com problemas assim que eles ocorrerem”, continuou o comunicado.

O Uber também se defendeu alegando que a plataforma de suporte ao cliente trabalha com a seleção de palavras-chave. Se um passageiro ou motorista se chamar “Don Draper”, por exemplo, a reclamação é considerada como agressão sexual, já que rape significa estuprar em inglês. Segundo a carta, esse procedimento gera falsos positivos e, por isso, as queixas precisam ser analisadas individualmente.