BRASÍLIA - Há tempos agentes de viagens mais tradicionais criticam a atuação de agências de viagens on-line, as chamadas OTAs, e seu alto poder de alcance com o usuário final. Mas para esses profissionais e outros da cadeia produtiva inovarem, não é necessário desembolsar enormes quantidades de dinheiro e desenvolver um aplicativo com uma empresa de tecnologia.


O fundador da Travel Tech Hub, Alexandre Cordeiro, destaca no Next Brasília o poder de inovação. Antes de tudo, soluções podem ser encontradas com baixo custo ou quase nulo ao se atentar para o cliente. “Não precisa de desenvolver plataforma de vendas com 250 milhões. Ajudaria? Claro, desde que faça sentido para o seu usuário. Tampouco precisamos estar no Vale do Silício”, analisou o palestrante.

O enfoque deve ser o de olhar para o usuário e entender suas reais necessidades, ou como frisou Cordeiro, sentir as suas dores. Para ele, não se deve apenas vender um pacote de viagens e deixar apenas por isso. Um serviço de consultoria, acompanhamento pré e pós-compra precisa ser executado.

Em outras palavras, deve-se oferecer valor (não monetário) no lugar do preço, ou o viajante terá uma experiência frustrante. “Fique longe do balcão de vendas. Quando o enfoque é vender preço, menos valor vai conseguir é gerado. Menos fidelização e menos compra. Oferecer preço é muito caro”, detalhou Alexandre Cordeiro aos participantes.

Ainda, recomenda o usuário de ferramentas nas quais se investe pouco ou nada para agentes de viagens, operadores e hoteleiros crescerem seus negócios, como Opinion Box, Facebook e Google Ads.

O Next Brasília é realizado pela PANROTAS Editora, e conta com o apoio de Hplus Cullinan, Avianca, Cep Transportes, Hoteldo, Iberostar,Transamérica Hospitality Group e Turismo do Espírito Santo.