Marcos Martins   |   08/09/2017 13:13

Acesso à internet por dispositivos móveis dobra no Brasil

Pesquisa da Cetic aponta que 54% das residências brasileiras estão conectadas à internet

Pixabay/Domínio Público
Conexão apenas por celulares cresceu no ano passado
Conexão apenas por celulares cresceu no ano passado
A proporção de domicílios brasileiros com acesso à internet sem computador, por meio de dispositivos móveis, passou de 7%, em 2014, para 14% em 2016.

A banda larga fixa é o tipo de conexão utilizada por 23 milhões das residências do país e a internet móvel é a principal forma de conexão, presente em 9,3 milhões de residências, principalmente nas classes D/E, na região Norte e nas áreas rurais.

Os dados são da pesquisa TIC Domicílios 2016, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

"Os resultados indicam maior presença dos acessos móveis nos domicílios brasileiros, que ocorrem principalmente por meio do uso de telefones celulares. O crescimento da banda larga móvel, contudo, ocorre com maior intensidade entre os domicílios das classes sociais menos favorecidas e em regiões que tradicionalmente apresentam conectividade mais restrita, como é o caso da região Norte e das áreas rurais", disse o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.

CONEXÃO E USO
Os números apontam que 54% das residências brasileiras estão conectadas à internet (36,7 milhões), o que representa um aumento de 3 pontos percentuais na comparação com 2015. A pesquisa mostra que o acesso à rede está mais presente em domicílios de áreas urbanas (59%) e nas classes A (98%) e B (91%). As residências das classes D/E conectadas à internet são 23%, enquanto aquelas em áreas rurais chegam a 26%.

Em 18% das residências conectadas, a internet também é utilizada pelo domicílio vizinho, prática mais comum em casas localizados em áreas rurais (30%) e na região Nordeste (28%). Entre os principais motivos para não ter internet, 26% afirmaram que a conexão é cara e 18% destacaram falta de interesse. As atividades realizadas na rede mais mencionadas foram o envio de mensagens instantâneas (89%) e uso de redes sociais (78%).


*Fonte: Agência Brasil

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