Biaphra Galeno   |   06/02/2012 10:30

Viagens corporativas movimentaram R$ 28,6 bi em 2011

Os Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas (IEVC), preparados pela ABGev e pelo Senac, relativos a 2011, apontam que o setor movimentou R$ 25,16 bilhões, ou 58,1% do total da indústria de viagens no Brasil, contando gastos com passagens aéreas, locação de veículos e hospedagem.

Os Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas (IEVC), preparados pela ABGev e pelo Senac, relativos a 2011, apontam que o setor movimentou R$ 25,16 bilhões, ou 58,1% do total da indústria de viagens no Brasil, contando gastos com passagens aéreas, locação de veículos e hospedagem. Trata-se de um crescimento de 18,61% em termos nominais e 11,37% em termos reais (em 2010, o IEVC foi de R$ 21,21 bilhçoes, representando 56,67% do total dos gastos com viagens no País).

A forte economia brasileira, o aumento dos negócios dos demais países com o Brasil e a crescente força de consumo dos brasileiros são as maiores explicações para esse aumento. O IEVC 2011 está sendo apresentado hoje pela ABGev, durante a abertura do Lacte, em São Paulo.

Este ano, o IEVC apresenta, também, sua versão ampliada. Em vez de apenas olhar para as indústria hoteleira, aérea e de locações de veículos, a ABGev e o Senac incluíram os setores de alimentação; agenciamento (pagamento de fees) e tecnologia (serviços de software customizados e não customizados). Esta ampliação elevou o indicador financeiro das viagens corporativas em 8,75%, chegando a R$ 28,62 bilhões, cerca de R$ 3 bilhões a mais em relação ao IEVC tradicional. O objetivo da ABGev, em parceria com o Senac, agora é incluir ou criar um índice específico para o setor de eventos. “Enquanto a Embratur investe milhões para atrair R$ 12,7 bilhões, nós, sem nenhum tipo de ajuda, trazemos mais que o dobro do valor”, comparou Hildemar Brasil, da Iehlatur, que estava na apresentação do IEVC.

Para 2012 projeta-se um crescimento das viagens corporativas em 13,49% (IEVC ampliado, que pela primeira vez terá comparação), provocado pela continuidade da política de incentivo ao consumo, tais como, a queda na taxa Selic e a ampliação do crédito ao consumidor, induzindo a uma manutenção do nível de consumo interno e a consequente geração de emprego e renda, fortalecendo o ciclo virtuoso da economia brasileira.

“O nosso desafio agora é manter os dados da pesquisa atualizados, precisávamos de alguém que abraçasse a ideia, como o Senac. Este será o nosso legado para o setor”, ressaltou Viviânne Martins, presidente da ABGev. A executiva também fez uma solicitação: “Nunca tivemos ajuda do governo. Espero que, com a abrangência e importância do setor, esta situação mude”.

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