Renê Castro   |   19/03/2015 11:54

Globalis contrata diretora da CWT e abre base em Lisboa

Prestes a completar 13 anos de atividades, a agência corporativa Globalis, de São Paulo, anuncia que iniciou processo de internacionalização. O primeiro escritório fora do País será em Portugal.

Prestes a completar 13 anos de atividades, a agência corporativa Globalis, de São Paulo, anuncia que iniciou processo de internacionalização. O primeiro escritório fora do País será em Portugal.

De acordo com o sócio-diretor da empresa, Reginaldo Albuquerque, foram vários fatores que levaram a empresa a decidir pela capital Lisboa. “Identificamos que há uma vasta carteira de clientes corporativos com escassez de atendimento qualificado, inovador e completo no mercado europeu. Também entendemos que o local é estratégico para nossos planos futuros de expansão, que inclui a abertura de duas subsidiárias no continente africano, uma em Angola e outra em Moçambique, o que nos levará a ter um triângulo virtuoso de operações (Brasil-Portugal-África). Definida a estratégia, nos dedicamos a encontrar a profissional com a expertise certa e amplo conhecimento destes mercados”, detalha Albuquerque.

O nome escolhido foi Fátima Silva, que ocupava o cargo de diretora geral da Carlson Wagonlit Travel. Com mais de 20 anos de experiência na área, a dirigente assume o cargo de sócia e diretora geral da Globalis Portugal, ficando responsável por toda a gestão da operação da nova base.

ANÁLISE DE MERCADO
Segundo Fátima, o mercado português está pulverizado entre cerca de 600 a 700 agências, sendo que cinco delas representam 40% da fatia desse mercado. “Pela dimensão do território de Portugal e pelos modelos operacionais que oferecemos, podemos e temos a capacidade de operar de maneira competitiva. Inicialmente iremos focar 70% de nossos serviços para viagens corporativas e o restante em gestão de eventos e campanhas de incentivo”, detalha a executiva.
As viagens corporativas respondem por 50% do faturamento da Globalis, que fechou 2014 em R$70 milhões. “Com a expansão, queremos atingir um crescimento de até 20% esse ano, chegando em torno de R$85 milhões”, estima Albuquerque, explicando que a Globalis Portugal está em operação no modelo soft opening desde o começo de fevereiro, e já tem quatro funcionários. A abertura deve acontecer antes do verão europeu.
“Estamos investindo cerca de US$ 2,5 milhões nessa etapa do processo de internacionalização, valor que será diluído na operação para os próximos três anos, e a expectativa é que o retorno seja recuperado a partir do segundo ano de operação”, estima Albuquerque.

ESTADOS UNIDOS
Paralelamente a essa ação, a Globalis está em processo de fusão com a Chanteclair, sua parceira em Nova York (Estados Unidos), que desde 1996 atua com o mercado B2C, B2B e B2B2C. Além do mercado americano, a Chanteclair, que possui 15 funcionários na cidade e cinco no Brasil, especializou-se no atendimento corporativo de bancos, escritórios de advocacia e profissionais liberais que têm negócios no Brasil. A Globalis irá abarcar um valor de investimento em Nova York de US$1,8 milhão, onde ficará responsável pelas viagens corporativas. O objetivo dessa parceria é criar uma sinergia entre o mercado brasileiro, americano e europeu possibilitando assim a expansão dos negócios.

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