Artur Luiz Andrade   |   14/09/2015 14:03

Maioria das pequenas e médias empresas não usa TMCs

Segundo o levantamento do ILGC, 59% das pequenas e médias empresas não trabalham com agências de viagens, e destas, 71% não têm registros de que tenham recebido qualquer proposta neste sentido

O departamento de pesquisas do Instituto Latino-americano de Gestão Competitiva (ILGC), de Raimundo Sousa, foi ao mercado ouvir as empresas PME que mais cresceram nos últimos anos, de acordo com a revista Exame PME. O objetivo era saber como elas lidam com as despesas de viagens, já que o ILGC acaba de abrir uma unidade de Viagens, em parceria com Serafim Oliveira.

Das 250 pequenas e médias empresas que mais crescem no Brasil (base 2013/2014), 100 têm sede no Estado de São Paulo e serviram de base para a pesquisa, que ouviu 83 dessas empresas.

Segundo o levantamento, 59% das respondentes não trabalham com agências de viagens, e destas, 71% não têm registros de que tenham recebido qualquer proposta neste sentido. Ou seja, as TMCs não olham para esse filão, que, segundo a definição de PME, oscilam faturamento anual entre R$ 3 milhões e R$ 300 milhões.

Para os 41% daqueles que responderam que trabalham com agências de viagens, além de preços e condições competitivas, “rapidez e confiabilidade” foram as competências mais declaradas para essa opção. Entre os mesmos 83 que responderam, 76% não têm “gestão estruturada” para viagens.

“Pelo que vemos nesse resultado, há grandes oportunidades de negócios para o segmento das PMEs no Estado de São Paulo”, diz Raimundo Sousa. “Estas oportunidades deverão ser trabalhadas de forma “não convencional” e ter clareza na “proposta de valor”, ou seja, qual é a vantagem que a empresa contratante terá com a nossa solução. Lembre-se de que as empresas deste bloco são extremamente “enxutas” e trabalham com custos baixos”, analisa.

Segundo o consultor, as soluções em viagens para esse público devem ter “tecnologia simples e objetiva”, e as pessoas envolvidas serem “permanentemente aperfeiçoadas” nos processos e nas relações.

O papel de mentores e advisors experientes também é visto como de crescente potencial nesse segmento, pois eles “orientam o empresário e seus principais líderes na identificação e implementação de ações qualificadas para a obtenção de resultados superiores”. Em um mercado com alta rotatividade de profissionais e muitas vezes com uma mão de obra muito jovem, esse advisor experiente pode servir de orientador nesses tempos de crise e indefinições.

Saiba mais enviando um e-mail para o Raimundo Sousa: rai.sousa@ilgc.com.br.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.