Henrique Santiago   |   07/10/2015 13:53

Bayer: venda de nacional por OTA é até 36% mais cara

O painel de debate "Viagens na internet vs. Viagens Corporativas" foi mediado pela travel manager da Bayer, Juliana Patti, e contou com a participação de David Arcos, da Latam, Lucimar Reis, da United, Gustavo Elbaum, da CWT e Paulo Frias, da Accor

“Por que eu paguei R$ 200 e ele R$ 100?”. Esta é a principal pergunta do viajante corporativo ao se deparar com um passageiro que adquiriu uma passagem por um preço mais baixo em uma on-line travel agency (OTA). Para responder a isso e outras questões, a Bayer realizou o 4º Travel Trends na manhã de hoje na sede da empresa, em São Paulo.

O painel "Viagens na Internet vs. Viagens Corporativas" foi mediado pela travel manager da Bayer, Juliana Patti, e contou com a participação de David Arcos, da Latam, Lucimar Reis, da United, Gustavo Elbaum, da CWT, e Paulo Frias, da Accor. De acordo com os participantes da mesa, a resposta para a questão do pagamento é unânime.

“A companhia aérea realiza um cálculo necessário de todos os assentos disponíveis para obter lucratividade. O valor é dividido por assento, mas não de forma igualitária. Os passageiros de lazer estão dispostos a fazer uma viagem com conexão maior, planeja com maior antecedência e, por isso, obtêm tarifas mais baratas. Com o corporativo, o viajante procura maior qualidade e dificilmente passará um fim de semana no destino”, explicou Lucimar.

De acordo com Juliana, o viajante Bayer pode e deve emitir seus bilhetes aéreos por meio do sistema de reservas da empresa, o Bayer Online Booking (Bob) e não com uma OTA “O valor de uma passagem de OTA é uma ‘pegadinha’. Você começa a busca com uma tarifa inicial e termina com um valor maior”, polemizou a executiva.

Para justificar tal afirmação em números, a Bayer realizou um comparativo de tentativas de compras por intermédio da Decolar.com, da Tam e do Bayer Online Booking (Bob), o sistema de reservas da empresa farmacêutica. No trecho São Paulo–Goiânia, com saída do Aeroporto de Congonhas, a compra pela OTA finalizou em R$ 1.630, enquanto pelo Bob sai por R$ 1.197. “A economia no trecho nacional chega a 36%. Não aconselho a compra por agência on-line”, destacou.

ANTECIPE-SE
Desta forma, os participantes do debate afirmam que o viajante de negócios deve se programar e antecipar a compra de sua viagem com ao menos 14 dias de antecedência. Com isso, poupa-se tempo, preocupação e, claro, dinheiro. “O passageiro corporativo não viaja por prazer, mas por necessidade”, finalizou Arcos.

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