Da Redação   |   14/07/2021 16:39   |   Atualizada em 14/07/2021 17:41

Vacina sim: mortes e ocupação de UTI despencam no País

Em São Paulo, mortes caíram 46%. No País, todos os Estados estão abaixo dos 90% de ocupação nas UTIs

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL


Fiocruz
Mapa elaborado pela Fiocruz mostra impacto da vacinação no Brasil
Mapa elaborado pela Fiocruz mostra impacto da vacinação no Brasil


Os números não deixam dúvida: VACINA SIM! Com o avanço da vacinação, as mortes por covid-19 caíram 46% entre março e junho deste ano no estado de São Paulo. A informação foi dada hoje (14) pelo governo paulista.

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, no mês de março, pico da segunda onda da pandemia, a proporção dos pacientes que morriam após internação por covid-19 era de 31%. Em junho, essa proporção passou para 19%. “A queda acentuada da letalidade por covid-19 em São Paulo é resultado dos altos índices de cobertura vacinal”, disse Doria.

Nesse mesmo período, o número de pacientes internados caiu 44%. “Seguramente, isso mostra o impacto da vacinação e essa redução será ainda maior à medida em que estamos progredindo a vacinação para mais faixas etárias”, disse Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde.

LEITOS DE UTI MAIS LIVRES
Além da redução de óbitos em São Paulo, o avanço da vacinação reduz a ocupação de UTIs nos Estados para menos de 90%. Pela primeira vez desde dezembro de 2020, nenhuma unidade da federação está com mais de 90% desses leitos ocupados. O dado consta do Boletim Observatório Covid-19, divulgado hoje (14) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo os pesquisadores da Fiocruz, a vacinação tem feito diferença e traz reflexos positivos ao quadro pandêmico à medida que é ampliada.

Fiocruz
O boletim mostra que quatro unidades da federação permanecem na zona de alerta crítico, com mais 80% dos leitos ocupados. A pior situação é a de Santa Catarina (82%), seguida por Goiás (81%), Paraná (81%) e Distrito Federal (80%).

A maior parte do país encontra-se na zona de alerta intermediário, em que as taxas de ocupação variam entre 60% e 80%, e sete estados estão na zona de alerta baixo, com menos de 60%: Acre (24%), Amapá (47%), Espírito Santo (55%), Paraíba (39%), Rio de Janeiro (57%), Rio Grande do Norte (55%) e Sergipe (50%).

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