Iata elogia concessões e alerta Anac no 1º Aviation Day
BRASÍLIA - Os números da aviação no Brasil, segundo estudo realizado pela Iata e pela Oxford Economics, foram destaque na manhã de hoje no primeiro Aviation Day, que ocorre em Brasília.
Segundo o estudo, a aviação contribui com 1% do PIB nacional, sendo R$ 13,3 bilhões em contribuições diretas, por meio das companhias aéreas e aeroportos, por exemplo, e outros R$ 11,5 bilhões em contribuições indiretas, por meio da cadeia produtiva da aviação. Há ainda outros R$ 7,3 bilhões de contribuição gerados pelos funcionários do setor, e outros R$ 9,9 bilhões no que o estudo considera “benefícios catalisadores” consequentes do turismo movimentado pela aviação, elevando para 1,3% a participação do setor no PIB.
De acordo com o estudo, a aviação responde por 938 mil postos de trabalho no País, sendo 138 mil deles diretos. Em relação a impostos e taxas, o setor é responsável por mais de R$ 5,3 bilhões em receita, além de outros R$ 4,4 bilhões produzidos pela cadeia produtiva em impostos.
Carlos Ebner diz que a Iata aprova o modelo de concessão dos aeroportos desenhado pelo governo federal, mas ressaltou a necessidade de algumas modificações. Alertou para o papel de Anac, como monitora dos procedimentos desenvolvidos, e comprometeu-se a acompanhar e auxiliar nesse monitoramento. “As tarifas aéreas no Brasil caíram 50% nos últimos dez anos, democratizando a aviação, mas é preciso cuidado com a criação e o aumento das taxas, que pode vir a comprometer esse processo”, alertou.
Participaram da abertura do evento, além de Ebner, o vice-presidente da Iata na América Latina, Patrício Sepúlveda, o presidente da Anac, Marcelo Guaranys, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o presidente da Alta, Alex de Gunten, e o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, que realizou seu primeiro discurso oficial.