Felippe Constancio   |   08/12/2016 19:21

Desobediência a políticas de viagens gera prejuízo, aponta pesquisa

Encorajar viajantes a cumprirem com a política de viagens da companhia pode fazer uma grande diferença. Confira


Austrian Airlines/flickr

Se as políticas de viagens fossem integralmente cumpridas, as empresas conseguiriam reduzir seus custos em até 15%, segundo a pesquisa feita pelo Solutions Group da Carlson Wagonlit Travel (CWT). A publicação “Gestão de Comportamento: uma nova maneira de pensar sobre um antigo problema” também aponta os desafios de conformidade com a política de viagens e como influenciar o comportamento dos viajantes.

Chefe do CWT Solutions Group para Américas, Katie Raddatz frisa a dificuldade da gestão das empresas em assegurar que os viajantes cumpram as regras. "Departamentos de viagens gastam tempo significativo e recursos obtendo as melhores negociações corporativas para manter seus custos baixos. Mas viajantes frequentes acreditam que a política não se aplica a eles ou eles apenas não conhecem a política. O cumprimento efetivo da política é frequentemente uma das partes mais difíceis da gestão de viagens, mas também a área com mais significativos missed savings."

Na semana passada, o PANROTAS trouxe um estudo conduzido pela GBTA junto com a HRS sobre a diferença entre o entendimento de viajantes corporativos em relação às políticas das empresas e o que as políticas de viagens limitam ou permitem de fato - clique aqui para conferir.

SOLUÇÃO
O Solutions Group desenvolveu um sistema para engajamento de viajantes, o Traveler 360 (T360), que, segundo a CWT, "busca em todas as direções para encontrar todas as maneiras possíveis de atingir e educar o viajante a melhorar a conformidade com a política e recapturar missed savings significativos". Segundo ela, esta abordagem segmentada fornece ferramentas aos gestores para gerenciarem o comportamento do viajante de forma mais ativa.

O sistema envolve quatro estágios: análise, educação, engajamento e competição. Na parte de análise, o profissional que gerencia viagens verifica os potenciais savings e os diferentes perfis de viajantes para descobrir situações não-conformes. Na fase de educação, uma pontuação é criada para educar os viajantes, utilizando termos e linguagem comuns com um formato que pode ser imediatamente executado.

Na terceira fase, a solução para contenção de gastos que poderiam (e deveriam) ser evitados envolve engajamento do viajante, que recebe relatórios de suas viagens. Segundo a CWT, as informações objetivas nos relatórios facilitam a comunicação entre gestores e empregados da companhia. Por fim, o estágio "competição" envolve a criação de um gamification ao viajante que promove comportamento positivo apresentando elementos motivacionais.

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