Henrique Santiago   |   20/12/2016 12:39

Abracorp rebate Abear e cobra aéreas sobre bagagens

A Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas, a Abracorp, se posicionou sobre a taxação de bagagem proposta pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Emerson Souza
Rubens Schwartzmann, presidente da Abracorp
Rubens Schwartzmann, presidente da Abracorp

A Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas, a Abracorp, se posicionou sobre a cobrança de bagagem proposta pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a entidade, a iniciativa, que é apenas uma das dez normas trazidas para mudar as regras do setor aéreo, apresenta pontos “controversos” e “discutíveis”.

Com Rubens Schwartzmann no comando, a associação questiona a afirmação do presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, dizendo que o preço da franquia está embutido na tarifa. A representante das agências de viagens corporativas (TMCs) salienta que, se isso de fato ocorre, o viajante corporativo deverá pagar um preço menor justamente por não carregar bagagem. “Para as companhias aéreas, tudo está sujeito à lei de oferta e demanda. O fato é que as chamadas receitas auxiliares, onde entram as bagagens, têm apresentado crescimento contínuo no faturamento das companhias aéreas”, lembrou a Abracorp em comunicado.

A entidade pede, principalmente integração das de on-line booking tool (OBT) das agências aos sistemas das companhias aéreas para oferecer esses serviços ao cliente. "Isso tornaria o custo total algo previsível no orçamento do viajante, uma vez que o preço da passagem é, hoje, apenas componente tarifário de um todo", continua.

A Abracorp pede, ainda, que as transportadoras divulguem “intensamente” suas respectivas estratégias para tratar item por item das novas regras da Anac, sobretudo referentes a procedimentos e valores. Outros pontos das normas, como prazo para reembolsos e remarcações, estão na pauta da associação.

As novas condições do transporte aéreo serão implementadas a partir de 14 de março de 2017. A medida que envolve a cobrança das bagagens, porém, deverá ser sustada se o projeto de decreto legislativo aprovado pelo Senado passar também pela Câmara. Hoje, quem faz voos domésticos pode despachar gratuitamente uma mala de 23 quilos e em rotas internacionais, a permissão é de duas de 32 quilos.

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