Renê Castro   |   18/07/2016 17:23

Brexit, terror e economia compartilhada dominam GBTA

O primeiro dia da GBTA Convention teve agenda cheia e palestras tomadas por profissionais de todas as partes do mundo. Nos corredores e nas discussões, os efeitos do Brexit, o medo do terrorismo e o impacto da economia compartilhada estão entre os temas mais


Renê Castro
DENVER (ESTADOS UNIDOS) - O primeiro dia da GBTA Convention teve agenda cheia e palestras tomadas por profissionais de todas as partes do mundo. Nos corredores e nas discussões, os efeitos do Brexit, o medo do terrorismo e o impacto da economia compartilhada estão entre os temas mais falados. Confira.

Brexit - Ainda não se sabe ao certo se a decisão do Reino Unido de se retirar da União Europeia cria uma atmosfera de isolamento perante o mercado. Nos discursos oficiais, a palavra de ordem é manter a liberdade de viagem do passageiro e incentivar a indústria local a receber eventos de grande porte; na prática, algumas empresas já estão repensando as ações na região. Ainda não há um definição sobre o tema.

Terrorismo - O diretor executivo e COO da GBTA, Michael W. McCormick, dedicou um minuto de silêncio aos mortos em Paris, Nice, Turquia, Chicago e outras regiões atingidas por grupos extremistas. Ao falar sobre segurança aeroportuária, o comandante da Transportation Security Administration (TSA), Petter Neffenger, responsável pelos procedimentos de embarque em todos os aeroportos norte-americanos, afirmou que todo ataque terrorista força o sistema a repensar técnicas de averiguação, mas continua sendo difícil prever todas as ações, já que microcélulas são criadas a todo o instante, e com planos de ataque cada vez menos elaborados. A indústria de viagens, porém, “não pode se render ao medo”, segundo o CEO da United, Oscar Munoz. O medo existe e é real.

Economia compartilhada - Ficou provado que não há formas de se frear serviços como Airbnb, Uber, Lyft e muitos outros que oferecem soluções consideradas não tradicionais. A saída, portanto, é conviver com a novidade e encontrar formas de concorrer em patamar de igualdade. Bom para o mercado, que se desenvolve e traz cada vez mais opções de qualidade ao viajante. Para os gestores, é momento de rever os programas das empresas e incentivar o uso de modelos alternativos de serviços em viagens. Em um momento de instabilidade econômica em muitos países, qualquer economia nos gastos é vista com muito bons olhos, sem deixar de lado, claro, a segurança do passageiro. Como? Analisando reviews de outros usuários.

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