Beatrice Teizen   |   17/02/2020 18:48   |   Atualizada em 19/02/2020 16:31

Com agência ou sem agência? A diferença na criação do evento

Há empresas que realizam seus eventos todos dentro de casa e há aquelas que trabalham com agências

Há empresas que realizam seus eventos todos dentro de casa e há aquelas que contam com o auxílio e trabalho de uma agência contratada. São modelos de negócios diferentes que acabam trazendo resultados distintos. O Lacte 15 abordou este tema e trouxe em um dos painéis profissionais que passam por ambas as experiências para dividirem com os participantes os principais benefícios e desafios.

Emerson Souza
Rodrigo Cezar, da Alagev, Claudio Albiero, da Siemens, Caio Giolo, da Startse, e José Felix, da Petrobras
Rodrigo Cezar, da Alagev, Claudio Albiero, da Siemens, Caio Giolo, da Startse, e José Felix, da Petrobras
“Para nós, como startup, sem agência seria impossível. Ela dá escala ao processo, já que temos 23 conferências por ano, cuidando de toda a parte de produção, logística e estrutura. O maior desafio neste modelo é criar uma relação que ambos os lados ganhem. A curadoria de todos os eventos é feita sempre por nós, mas o trabalho da agência é fundamental na hora da entrega”, conta o sócio da Startse, Caio Giolo.

E apesar de ninguém ser melhor do que a própria empresa para cuidar da curadoria e conteúdo do evento, contar com ideias de fora, novas formas de atingir resultados, trazer inovação, tecnologia e uma perspectiva diferente sob os temas a serem tratados é um papel importante que uma agência pode desempenhar.

“Isso de fazer uma concorrência spot é saudável para os dois lados, pois mostra como há outros caminhos que às vezes não enxergamos. Trabalhamos muito com o conceito de co-criação. Ele traz o cliente, traz a comunicação e todos os lados começam a criar juntos. Com isso, conseguimos um resultado muito interessante”, afirma o gerente de Comunicação em Feiras e Eventos na Siemens, Claudio Albiero.

Está claro também que, no mercado de encontros e reuniões não existem fórmulas ou certo e errado. É preciso dosar e entender o que mais se encaixa no perfil do evento e, principalmente, saber o que se quer atingir e qual o resultado esperado.

“O céu é o limite para trazer inovação, mas ela precisa estar ligada ao que queremos atingir. Precisamos saber que tipo de métrica queremos medir. Ter claro onde queremos chegar com esse evento. Precisamos brifar também muito bem as agências e envolver melhor os parceiros. O desafio é entender que tem de fazer sentido e agregar valor ao negócio”, diz o presidente da Alagev, Rodrigo Cezar.

O Portal PANROTAS/PANCORP é media partner do Lacte 15

Tópicos relacionados