Alagev debate negociações na hotelaria e IA no apoio à gestão de viagens
Temas foram debatidos durante a Reunião Global da associação, realizada ontem (11) em São Paulo

Durante a Reunião Global da Alagev, realizada ontem (11), em São Paulo, foram realizados diversos debates com gestores de viagens, players da hotelaria, companhias aéreas, meios de pagamento, entre outros, para trazer temas relacionados ao segmento de viagens corproativas.
Confira, abaixo, alguns debates de destaque durante o evento:
Como equilibrar a sustentabilidade financeira da cadeia com as políticas corporativas de pagamento?
No painel, Andrea Matos, da Alagev, debateu junto a Viviane Amadei, da BWH Hotels, e Alexandre Motta, da Paytrack, onde se encontra o equilíbrio entre a sustentabilidade financeira com as políticas de pagamento.
Viviane defendeu a importância dos encontros e reuniões presenciais para entender com detalhes as negociações. “É preciso dedicar tempo aos encontros pessoais, ao olho no olho, e ver a necessidade da empresa. A IA e a tecnologia em geral ajudam, mas o contato humano nessas horas é fundamental", comenta.
"Represento uma rede em que nossos hotéis são administrados e cada um tem sua política. Então, eu acho que os meus cases de sucesso dos últimos anos pós-pandemia foram com gestores com os quais a gente conversou olho no olho. Eles explicaram suas necessidades e nós atendemos de acordo com a nossa necessidade"
Viviane Amadei, da BWH Hotels
Alexandre Motta, por sua vez, opinou que mesmo que haja conversas, elas acabam sendo muito superficiais. “Às vezes a gente conversa, sim, mas a conversa está muito superficial. Estamos vivendo um momento muito líquido, porque não nos aprofundamos nas conversas. Falta ação, execução”, conclui.
Como a Inteligência Artificial pode apoiar a gestão de viagens?

Em outro debate, com Henrique Emidio, da Gol, Andrea Matos, da Alagev, Claudia Browne, da SAP Concur, e Anderson Wollf, da Gol, foi trazido o tema das tarifas aéreas caras e como a IA pode ajudar a gestão de viagens nestes momentos. Wolff, por exemplo, espera que a IA traga todas as soluções que todo mundo imagina que ela vai trazer.
"Mas eu acho que quando a gente fala de precificação, há um passo a ser dado antes de usar essa tecnologia: temos que falar sobre o que foi acordado entre a companhia aérea e a empresa. Afinal, temos uma condição comercial que foi negociada. Para que usar uma IA se eu já negociei uma tarifa com uma condição? Essa deveria ser a melhor condição para a sua empresa"
Anderson Wolff, da Gol