Marcos Martins   |   08/10/2019 17:08   |   Atualizada em 08/10/2019 17:09

Gestores e empresas têm de se adaptar a novo cenário global

Gestores de viagens corporativas e vice-presidente global da Travel Leaders participaram de debate mediado por Eduardo Murad, diretor executivo da Alagev


Emerson Souza
Eduardo Murad, da Alagev, mediou debate com Rafaella Haak, da CTG, Marcel Frigeira, da IBM, e Angeles Yugdar, da Travel Leaders
Eduardo Murad, da Alagev, mediou debate com Rafaella Haak, da CTG, Marcel Frigeira, da IBM, e Angeles Yugdar, da Travel Leaders
O novo cenário global da indústria de viagens corporativas oferece inúmeras possibilidades, mas também gera dúvidas. O que há de destaque hoje neste sentido? Especialistas falaram sobre o tema durante evento da Avipam com a Travel Leaders, no Palácio Tangará, em São Paulo. Os pontos principais são a necessidade de acordos, limitações na integração de produtos e um olhar mais humano.

“A questão do transporte é importante e vale a pena investir em acordos aéreos e com grandes cadeias de hotéis, mesmo que às vezes seja necessário optar por empresas regionais. Em paralelo, há uma parcela interessante que utiliza empresas do rodoviário, mas neste caso o desafio é uma integração maior", comenta a executiva da CTG, Rafaella Haak.

Já o gestor de viagens da IBM para a América Latina, Marcel Frigeira, ressalta a necessidade de uma análise consciente dos indicadores de performance (Key Performance Indicators). “Os KPIs globais têm o seu valor para gestores, e tentamos na medida do possível fazer com que esses KPIs façam sentido”, pontua Frigeira, que recomenda ainda uma análise de presença e abrangência ao fechar acordo com fornecedores de cada região.

A vice-presidente global da Travel Leaders, Angeles Yugdar, ainda destacou que, além de ver números, é preciso entender as circunstâncias em que tudo ocorre. “Ao observar os dados de maneira integrada necessitamos de inteligência emocional para tomar as decisões corretas porque confusões acontecem.”

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