Beatrice Teizen   |   29/08/2023 15:38
Atualizada em 29/08/2023 15:47

Qual o papel do gestor financeiro nas viagens corporativas?

Tema foi debatido em um dos painéis do Travel & Expense Summit, que acontece hoje (29) no Palácio Tangará

PANROTAS / Emerson Souza
Gisele Santos, da Toyota
Gisele Santos, da Toyota

Para discutir viagens e gastos corporativas, a Paytrack reuniu nesta terça-feira (29) clientes, parceiros e líderes de diferentes segmentos que trouxeram temas pertinentes ao setor. Qual o papel da pessoa que toma a decisão sobre as despesas das viagens corporativas? Foi o questionamento trazido pela gerente geral de Finanças na Toyota, Gisele Santos, no Travel & Expense Summit.

“Este profissional precisa estar na linha de frente, aguentar a pressão, mapear as despesas. E essas despesas de viagens e as ligadas a eventos cresceram absurdamente no pós-pandemia. As viagens a negócios, somente em 2022, movimentaram mais de R$ 76 bilhões. Por isso, é necessário ter a gestão sobre esses gastos”, pontua.

Gisele reforçou também que é importante o departamento financeiro de uma empresa entender a relevância das viagens a negócios. Que estes deslocamentos, além de serem um investimento para a companhia, dão um senso de dono para o funcionário que vai viajar, pois é ele quem vai representar e empresa.

“Como gestor financeiro, sou a pessoa que vou dar a direção de como isso tem de acontecer. Sou a responsável por definir a política de como será usado. Não posso colocar uma âncora e segurar o colaborador. Por isso, preciso desenhar de uma forma clara para onde a companhia precisa chegar e como vai chegar diz a executiva.

Neste sentido, o gestor de finanças precisa saber comunicar. Apresentar os números, entender o motivo das despesas, o porquê das viagens, a dinâmica dos deslocamentos. É imprescindível compreender o seu público — no caso, os viajantes — e se comunicar com ele.

“Defina metas, escute ativamente, seja persuasivo e firme na sua posição, convença as pessoas. Por fim, seja empático. Entenda a necessidade do outro quando for fazer o orçamento de despesa na sua empresa. Ouça os gestores, entenda as despesas e aceite a globalização. Gestores financeiros, tomadores de decisão, precisam entender que as coisas podem sair da rota e nosso papel é reajustá-la, não bloqueá-la”, finaliza Gisele.

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