Beatrice Teizen   |   05/09/2023 21:37
Atualizada em 05/09/2023 21:48

CFO precisa acompanhar mudanças e inovar na gestão de viagens

Profissional tem papel fundamental na jornada corporativa, indo muito além dos gastos

PANROTAS / Emerson Souza
Thierry Soret, da Usina Coruripe, Cinthia Peres, da PWC Brasil, Fernanda Freitas, mediadora do painel, Gustavo Conrado, CFO da SAP Brasil, e Ricardo Holanda, da Roit
Thierry Soret, da Usina Coruripe, Cinthia Peres, da PWC Brasil, Fernanda Freitas, mediadora do painel, Gustavo Conrado, CFO da SAP Brasil, e Ricardo Holanda, da Roit

A função do CFO na gestão de viagens corporativas é essencial, pois vai muito além da questão dos gastos. No entanto, é também repleta de desafios e, com todas as mudanças que o setor vêm passando, este profissional precisou se adaptar e acumular outras funções. O tema foi debatido em um dos painéis do SAP Concur Fusion Exchange, realizado nesta terça-feira (5), no Rosewood São Paulo.

“Temos os desafios mais tradicionais, relacionados à eficiência de resultados e de fluxo de caixa, lidar com mudanças regulatórias, o mundo globalizado. Mas temos também alguns novos, que têm a ver com a tecnologia, em equilibrar os investimentos em relação a custos operacionais, cibersegurança, a sustentabilidade… São algumas questões que, agora, aparecem como novidade”, pontua a CFO da PWC Brasil, Cinthia Peres.

Além de garantir os resultados, com o mundo em transformação, assim como a sociedade, este profissional precisa se transformar também. Segundo o CFO da Usina Coruripe, Thierry Soret, ser o guardião dos números da companhia vai muito além.

“O CFO é uma voz importante dentro da empresa. Uma voz ativa em relação às questões de governança e segurança, de sustentabilidade. É o G e o E de ESG, mas o S também é fundamental. Ele tem de saber que o mundo está mudando, assim como as agendas. Fazer ações assertivas gera investimento, por isso, é preciso preparar uma estratégia com responsabilidade”, diz.

Investir em inovação

Além de acompanhar as mudanças, este profissional precisa estar atento à inovação, principalmente no que diz respeito à tecnologia no departamento financeiro, que ainda enfrenta algumas dificuldades em relação à maturidade de desenvolvimento de ferramentas.

“O CFO quer inovar, ele está disposto a isso, a trabalhar com inovação, mas precisamos mudar a realidade da área financeira. A tecnologia e a inovação fazem com que a gente tenha melhores dados para trabalhar. E, neste sentido, precisamos investir para trazer um resultado mais efetivo”, afirma o corporate partner na Roit, Ricardo Holanda.

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