Brasil se tornará principal mercado para a Jeeves em 2026; veja novidades da empresa
Jeeves lançou a Stablecoin, plataforma para a movimentação de dinheiro entre países de forma rápida

Recém-chegada ao Brasil, a Jeeves está crescendo exponencialmente no País, que hoje já é o segundo principal mercado para a empresa de soluções de pagamentos corporativos, atrás apenas do México. No ano que vem, o Brasil se tornará o primeiro mercado, de acordo com o fundador da Jeeves, Dileep Thazhmon.
"O Brasil é hoje o nosso segundo maior mercado a nível global e vai se tornar o primeiro em 2026. É um mercado que está crescendo muito, somente neste ano cresceu mais de 400%. Estamos investindo em todas as frentes, inclusive contratando mais: nossa equipe no País tinha dez pessoas nesta mesma época do ano passado e agora são 40”, conta Thazhmon.
Segundo ele, o objetivo da Jeeves é ser um banco para empresas no Brasil. “Queremos atender grandes empresas e as que estão em crescimento, oferecendo todas as capacidades bancárias que elas precisam”, conclui.
Gustavo Gorenstein, CEO da Jeeves no Brasil, também comenta a força do mercado para a empresa. “Tem muita oportunidade no Brasil. O País é grande e precisa de crédito, de tecnologia. Sempre falo para a Jeeves que o Brasil é um ótimo lugar para se construir coisas e, se você consegue fazê-las funcionarem aqui, depois poderá levá-las a outros lugares do mundo”.
Como exemplo disso, ele cita o VCN. “A gente construiu o VCN junto com o pessoal da OnFly e hoje a Jeeves apresenta esse produto em vários outros lugares do mundo. Então, esse movimento de o Brasil virar o mercado principal para nós é um passo super natural de acontecer. A Jeeves tem investido em pessoas, o nosso time mais do que triplicou neste ano e a nossa base de clientes aumentou cinco vezes”, comenta o CEO.
Lançamento da Stablecoin no Brasil

Aproveitando para celebrar os resultados do ano, a Jeeves reuniu na noite de hoje (24) diversos parceiros e clientes para anunciar novidades. Uma delas é o lançamento da Stablecoin, plataforma que permite a movimentação de dinheiro entre países por meio de uma estrutura de cripto.
"É diferente de bitcoin, porque o Stablecoin é lastreado em moedas reais. E como é um ativo virtual, dá pra movê-lo de uma forma super rápida, então é possível mandar dinheiro para os Estados Unidos, a Europa, o México, por exemplo, em questão de uma hora, com uma organização tributária absurda, porque não tem IOF. No setor de Turismo, em que se paga fornecedor fora, se manda muito dinheiro, essa solução de Stablecoin chega para facilitar e gerar muita economia, tornando o processo mais rápido, transparente e barato", comenta Gorenstein.
Como funciona a Stablecoin?

Dileep Thazhmon explica alguns benefícios que a nova plataforma oferece:
- "Primeiro: se você é uma empresa brasileira e quer abrir uma conta para receber pagamentos em dólar, nós conseguimos oferecer isso sem que você precise ter uma empresa nos Estados Unidos. Você pode ser uma empresa no Brasil e ainda assim abrir uma conta norte-americana e receber dinheiro lá", relata o fundador da Jeeves.
- "E segundo: se você realiza pagamentos internacionais - enviar ou receber dinheiro - nós conseguimos fazer isso de forma mais barata e você pode economizar bastante com taxas de IOF. Porque com a Stablecoin ainda não existe IOF. Então, isso é uma grande vantagem", explica.
A parceria com o players do mercado brasileiro também vai muito bem, segundo Thazhmon. "Nós trabalhamos com muitas empresas no Brasil: BeFly, OnFly, Copastur, Nubank, entre outras, e oferecemos gestão de despesas corporativas para elas. Se você precisa de cartões para viagens corporativas, para eventos ou para gastos da empresa com Facebook, Amazon, Google, podemos fornecer isso. Temos muitos cartões, fazemos pagamentos via PIX, boleto - tudo integrado. E também oferecemos hoje a parte de depósitos".
"Nosso objetivo é aprofundar a atuação no Brasil, investir mais no País, e o lançamento da nossa Stablecoin hoje é um grande passo nessa direção. Estamos empolgados em continuar crescendo no País, inclusive contratando mais pessoas. Temos várias vagas abertas e animados para seguir investindo neste mercado", conclui Thazhmon.