Marriott prevê aumento de 2% nas tarifas corporativas em 2017
Apesar da diminuição no crescimento da receita por quarto disponível, as taxas de ocupação nos hotéis da rede permanecem relativamente elevadas, defende CEO
A uma proporção tímida, em torno de 2%. Ainda que de forma modesta, as tarifas corporativas estarão mais altas nas negociações com a Marriott em 2017, conforme espera o CEO internacional da companhia, Arne Sorenson.
Apesar da diminuição no crescimento da receita por quarto disponível, as taxas de ocupação nos hotéis da rede permanecem relativamente elevadas, "em especial em dias e mercados onde o corporativo é expressivo", acredita o executivo.
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Arne Sorenson, CEO internacional da Marriott
"Se você olhar, segunda, terça, quarta e quinta são dias com movimento crescente. Isso quer dizer que, mesmo com um percentual em torno dos 2%, nós não estamos totalmente sem condições de negociar com nossos clientes, tendo a certeza de que estamos sendo compensados justamente por esta ocupação", falou o executivo durante anúncio dos últimos dados trimestrais.
Dada a recente fusão da marca com a Starwood Hotels & Resorts, a estimativa do CEO se refere a bandeiras Marriott de antes de 30 de setembro. Arne Sorenson disse também que a marca buscará "entender os novos clientes que chegam com a Starwood". "Eles estão com as mesmas tarifas ou melhores porque são mais espertos? São de outros mercados? Tudo isso será levado em conta", disse.
De acordo com os resultados do último trimestre da Marriott, a receita por quarto disponível dos 300 maiores clientes corporativos da rede subiu 1% na América do Norte, no comparativo com o segundo trimestre desse ano. Mas, ainda que seja um crescimento, houve uma desaceleração em relação às taxas nas comparações com o primeiro trimestre de 2016 e último de 2015, de 4% e 2%, respectivamente.
