My Driver: novo app de luxo da Sixt quer bater de frente com Uber Black nos EUA

A Sixt, empresa alemã especializada em aluguel de carros, deve entrar em 2018 em um mercado que até o momento é dominado pelo Uber. Trata-se do My Driver, app de motoristas em carros de luxo. Ele equivale à categoria Uber Black, com o diferencial de oferecer apenas carros BMW e Mercedes-Benz.

Já em fase piloto em 16 cidades dos Estados Unidos, o novo aplicativo deve ser lançado de vez em todo o país em 2018. A informação é do site Bloomberg, e teria sido cedida pelo CEO da locadora alemã, Erich Sixt. A intenção do empresário, inclusive, é que o aplicativo cresça o suficiente para bater de frente com o Uber Black, hoje o maior no segmento nos EUA.

Segundo o diretor de Operações do My Driver, Konrad Thoma, a empresa planeja recrutar já no próximo ano motoristas de limousine de outras empresas, apostando que o aumento de carros permita uma redução do preço do app. Além disso, quem preferir poderá agendar serviços de transfer com antecedência no site da rede, permitindo maior praticidade ao chegar em aeroportos, por exemplo.

Vale lembrar que a reserva de caronas pelo site já está disponível em cidades europeias como Paris, Istambul e Berlim; já o app chega primeiro aos EUA, devendo ser posteriormente implantado na Europa, segundo Thoma.

SIXT CRESCE NOS EUA
Além da novidade no mercado disruptivo de caronas compartilhadas, a Sixt pretende fazer outra investida nos EUA. Segundo entrevista do CEO Erich Sixt concedida à Forbes, a própria locadora deve crescer na escala de milhares de agências nos próximos anos.

"Em dez anos, provavelmente teremos dois mil locais nos Estados Unidos", afirmou Sixt. "Isso é o que eu prevejo. Gostaria de me tornar uma empresa americana."

Para chegar no alto número, o CEO pretende "roubar" a participação no mercado estadunidense de três das maiores locadoras do país: Enterprise Rent-A-Car, Hertz e Avis.

Atualmente, a Sixt conta com 2,2 mil agências em mais de 110 países; ou seja, caso o plano de ter duas mil nos EUA em dez anos se concretize, o número de bases da locadora praticamente dobrará.