Karina Cedeño   |   13/09/2017 09:00

Com que frequência as políticas de viagens devem ser atualizadas?

Não adianta usar um modelo que sirva a outras empresas se ele não se adequa à realidade da sua corporação



Reprodução / Pixabay
Não atualizar as políticas de viagens no timing certo pode resultar tanto em problemas para a empresa quanto para o viajante, mas qual é a frequência ideal para essa atualização? Antes de qualquer decisão, é preciso analisar o perfil da empresa, de acordo com o travel manager da Gerdau, Mauricio Ugioni.

Arquivo pessoal de Mauricio Ugioni
O gestor de viagens da Gerdau, Mauricio Ugioni
O gestor de viagens da Gerdau, Mauricio Ugioni
“Não adianta usar um modelo que sirva a outras empresas ou de outros países se ele não se adequa à realidade da sua corporação”, ressalta Ugioni. Ele costuma atualizar sua política de viagens anualmente, considerando ser esta a frequência ideal. “Se a política for alterada com muita frequência pode tornar difícil para o viajante compreendê-la e cumpri-la, mas demorar muito tempo para atualizar pode ser ainda mais prejudicial, já que o mercado está em constante mudança e as necessidades dos viajantes podem não ser contempladas neste processo”, explica o gestor de viagens.

É preciso ficar atento também às atualizações mais drásticas que podem ocorrer eventualmente, como no caso das branded fares, implantadas recentemente no Brasil. “Acima de tudo, é importante que a política seja sempre clara, para que o viajante não tenha dúvidas sobre o que pode ou não fazer”, ressalta Ugioni.

Segundo ele, é difícil os viajantes solicitarem alterações na política, mas eles dão muitas sugestões e sempre fazem questionamentos. “Na Gerdau temos um canal que funciona como um Facebook corporativo e é por meio dele que comunicamos as alterações feitas na política, além da divulgação via intranet e e-mails”, conta o executivo. “Quanto mais clara for a comunicação e a informação para os viajantes, mais fácil será a adesão deles à politica", conclui Ugioni.

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