Beatrice Teizen   |   19/05/2021 14:24   |   Atualizada em 19/05/2021 14:35

Voll adquire agência de viagens corporativas BTM Corporate

Perspectiva com a aquisição é de que a receita da companhia chegue a R$ 1 bilhão até 2023

A Voll, plataforma digital de mobilidade corporativa, acaba de anunciar a aquisição da agência de viagens corporativas de Belo Horizonte BTM Corporate. Com a compra, a empresa passa a contar com uma carteira de clientes com mais de 300 empresas, como Localiza, Vivo e Mc Donald’s. Sem ter divulgado o valor da negociação por motivos contratuais, a previsão é que o faturamento atinja R$ 1 bilhão em 2023.

Eduardo Vansconcellos, Jordana Souza, Luiz Moura e Luciano Brandão, co-fundadores da Voll
Eduardo Vansconcellos, Jordana Souza, Luiz Moura e Luciano Brandão, co-fundadores da Voll
“Quando pensamos na digitalização das viagens a trabalho, faz todo sentido para a estratégia da Voll contar com toda a história e estrutura da BTM, sua expertise do atendimento 24/7 e relação com companhias aéreas e cadeia de fornecedores. Tudo isso é antecipado, agora, de forma exponencial para o nosso negócio”, afirma o CEO da companhia, Luciano Brandão.

Com a chegada da BTM, a Voll passa a ter 180 colaboradores, além de uma ampla rede de parcerias, que vão desde 200 companhias aéreas e 200 mil hotéis credenciados, além de outros players do setor, como Booking e Expedia. Neste ano, a operação combinada deve ultrapassar a marca de 2 milhões de viagens realizadas, o triplo realizado pela startup no ano passado.

Durante a pandemia, a plataforma viu o seu número de usuários dobrar, superando a marca dos 200 mil. O faturamento da empresa registrou expansão de 45% em 2020 em comparação com o ano anterior. O número de funcionários passou de 20 para cerca de 110, localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, João Pessoa e outras 15 cidades no Brasil.

A visão de futuro da companhia contempla a ampliação da proposta de valor e a consolidação do impacto para as equipes que precisam de soluções mais simples. Os co-fundadores das duas empresas continuam sócios à frente do negócio.

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