Karina Cedeño   |   27/02/2024 20:04
Atualizada em 28/02/2024 10:03

Saiba o que Atlantica, BeFly e Latam esperam para viagens corporativas

CEOs das companhias falaram de perspectivas para o setor no último painel do Lacte 19


PANROTAS / Filip Calixto
CEO da Latam, Jerome Cadier, participou do debate
CEO da Latam, Jerome Cadier, participou do debate

O último debate do Lacte 19 trouxe aos participantes temas relevantes ao mercado de viagens corporativas. Um deles abordou a as perspectivas e planos dos CEOs de empresas do setor da cadeia.

Para o CEO da BeFly, Marcelo Cohen, o setor de viagens corporativas está a pleno vapor. “Vemos esse mercado crescendo e mantendo uma tarifa média boa, o que não se via desde antes da pandemia. Para este ano, na BeFly, projetamos um crescimento em torno de 20% em viagens corporativas e eventos no mercado”, destaca Cohen.

O editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade, destacou um dado divulgado pelo Anuário PANROTAS de Eventos e Viagens Corporativas, que diz que 67% das viagens a negócios no Brasil são feitas de avião. Diante da informação, o CEO da Latam, Jerome Cadier, opinou:

“Terminamos 2023 e começamos 2024 muito otimistas em relação às viagens corporativas. Podemos estimar que de 30% a 40% de nossa receita vem do corporativo e é onde mais nos preocupa em manter o relacionamento, a capacidade de venda. É um mercado muito atrativo do ponto de vista de rentabilidade e serviços”.

“Além disso, é um mercado resiliente, pois apesar dos preços altos, continua empurrando a demanda. Gostaríamos de ter mais avião para voar. Mas as empresas se adaptaram bem ao ambiente pós-pandemia e vai haver crescimento no corporativo e no Turismo em geral”, acrescentou Cadier.

Para a rede hoteleira Atlantica, o crescimento no setor corporativo foi de 30% no ano passado, "Para 2024 vemos uma tendência de recuperação de preços e o grande vetor de aumento de receita hotelaria tem sido o incremento da diária media. O segmento corporativo teve uma latência na recuperação, depois do segmento de lazer, começou a recuperar, acelerou muito em 2023 e neste ano esperamos alta de 13% na diária media e ganhar três pontos percentuais de ocupação. E esse crescimento deve ser proveniente do segmento corporativo", afirma o CEO da rede, Eduardo Giestas.

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