Beatrice Teizen   |   27/02/2023 10:50
Atualizada em 27/02/2023 11:09

Setor de viagens corporativas fatura R$ 94 bilhões em 2022

Dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Alagev

Unsplash/Rob Wilson
Dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Alagev
Dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Alagev
O setor de viagens corporativas no Brasil registrou um faturamento acumulado de R$ 93,6 bilhões no ano passado. Os dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Alagev, e foram divulgados nsete primeiro dia de Lacte 18.

Este montante representa um aumento de 81,6% em relação a 2021 e ficando somente 4,7% abaixo do ano pré-pandemia de 2019. No último mês, dezembro, em específico, houve um gasto estimado de R$ 6,5 bilhões em viagens a negócios por todo o País, alta de 15,7% no contraponto anual e já superando em 2,3% o nível pré-pandêmico. O ritmo no período sazonalmente é menos intenso por conta do início das férias

“Vale ressaltar que estamos falando de um cenário de pandemia, com 2020 e 2021 bastante abalados. Mas, se pegamos o histórico recente, vemos um 2022 muito próximo do que tínhamos anteriormente. As viagens corporativas voltaram com tudo”, comenta o economista da FercomercioSP, Guilherme Dietze.

Segundo Dietze, os valores vêm parte da demanda, que voltou com tudo, e outra parte do aumento dos custos, já que os mesmos serviços dos anos passados estão muito mais caros agora. “Os gastos que as empresas estão tendo hoje estão muito maiores que no ano passado”, diz.

PANROTAS / Emerson Souza
Guilherme Dietze, da FecomercioSP
Guilherme Dietze, da FecomercioSP
REFLEXÕES PARA 2023
O economista trouxe também algumas reflexões e insights importantes para este ano. De acordo com ele, as tendências são positivas para as viagens corporativas e o cenário para todo o setor é de boas perspectivas. Em 2022, o ano começou com a variante ômicron e a guerra na Ucrânia, o que causou uma série de cancelamentos e remarcações. Agora, o crescimento se dá mais acelerado.

“Vemos os centros de eventos e destinos sem data para o terceiro trimestre. Não há mais espaços disponíveis, o que é um indicativo muito grande que as empresas estão acreditando na retomada e nos eventos. O Turismo tem tudo para crescer e desenvolver, vamos distribuir renda e crescer de forma sustentável e de longo prazo”, finaliza Dietze.

Divulgação

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