A presença japonesa é realidade na Alatur JTB. Há pouco mais de uma semana, o Grupo JTB assumiu o controle da agência de viagens corporativa em sua totalidade. Desde então, a empresa presidida por Eduardo Kina deixou de ter Ricardo Ferreira, Marcos Balsamão e Francisco Carpinelli como sócios.

Com 100% da empresa na mão dos japoneses, o foco de agora em diante é trabalhar na manutenção de sua consolidação como um dos principais players de seu segmento, mas ir além dessa solidez nos próximos meses.

Já foi falado que a intenção da Alatur JTB é chegar aos R$ 5 bilhões de faturamento em 2020. Essa meta ousada pode acontecer a partir de novas investidas, como revelou o vice-presidente executivo da TMC, Gregório Polaino.

À reportagem, ele destaca que o plano de desenvolvimento da empresa tem dois pilares: o orgânico, com a contratação de executivos como Jahy Carvalho, ex-Abracorp, além da expansão de negócios em novas frentes, e inorgânico, com a aquisição de novas empresas. Segundo ele, novidades devem surgir já a partir de 2019. Ou seja, vêm aí novidades que vão impactar no tamanho da Alatur JTB no Brasil e na América Latina.

“Temos um desejo futuro por aquisições desde que sejam negócios que agreguem na nossa visão de empresa, que é um negócio bem gerenciado, com boa reputação e que atuem com solidez para ser uma boa prestadora de serviço.

Ao ser questionado sobre uma eventual venda, o vice-presidente executivo da Alatur JTB descarta qualquer possibilidade. Para ele, os movimentos feitos pelo Grupo JTB evidenciam uma posição de liderança, de quem “quer ficar no mercado” e ser protagonista onde atua.

Hoje, a agência de viagens corporativa tem cerca de 840 funcionários distribuídos em sete escritórios: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santana de Parnaíba, São José dos Campos (SP), Joinville e Jaraguá do Sul (SC). Cerca de 60% da força profissional da Alatur JTB está alocada na capital paulista.