Teresa Perez e LTN lançam TMC com foco nos viajantes C-level
TP Corporate by LTN também organizará missões e eventos corporativos
A operadora de viagens de luxo Teresa Perez Tours anunciou o lançamento da TP Corporate by LTN, uma TMC para atender altos executivos em suas viagens e também organizar missões e eventos no mesmo nível. A empresa é uma parceria com a LTN Brasil, conhecida agência de viagens corporativas, também com atuação no luxo.
“É um filho da pandemia”, disse Tomás Perez, presidente da Teresa Perez ao Portal PANROTAS, em entrevista exclusiva. A empresa sofreu com o impacto da crise de covid-19, enxugou a estrutura, apostou no departamento Brasil e também vislumbrou novos negócios, como essa reentrada no segmento de viagens corporativas. “Mas não queria fazer sozinho. Queria alguém que entendesse do negócio e a empatia com o time da LTN foi imediato”, conta.
A Teresa Perez já teve atuação no segmento de viagens corporativas, mas acabou descontinuando o serviço no ano 2000. “Não era o que sabíamos fazer e quisemos focar no luxo. Com a pandemia e toda a movimentação do setor e dos clientes, vimos uma oportunidade de lançar uma empresa para viajantes C-level, usando toda a nossa expertise em atendimento, personalização e viagens elaboradas nos detalhes, mas em parceria com a LTN, que entende de corporativo e de toda a parte operacional e técnica das viagens a trabalho. Vamos unir nossas expertises em uma nova empresa, a TP Corporate by LTN”, continuou Perez.
As sinergias entre empresas são tendência nesse momento, quase um ano após o começo da pandemia. Outras empresas anunciaram parcerias (casos da Uniglobe e 7 Mares, Agaxtur e Tour House, as próprias marcas CVC Corp se fundindo no B2B) e elas são uma forma de mudar o rumo dos negócios, preparar terreno para retomada e afastar o fantasma do fim dos negócios, como ocorreu com outras marcas. Há muitas outras conversas em andamento no mercado de Viagens e Turismo e tanto a Teresa Perez quanto a LTN foram sondadas por outras empresas para novos negócios, uma necessidade pós-pandemia. A química entre as duas companhias, porém, foi imediata e em seis meses o projeto saiu do papel.
“Sabemos que o retorno do setor de viagens corporativas não será tão rápido. A única certeza é a de que haverá um movimento de consolidação de empresas e agências no nosso segmento. A TP Corporate é um exemplo disso e estaremos atentos a outras oportunidades que certamente vão existir”, analisa GUstavo Bernhoeft, diretor da LTN Brasil.
Cada uma das parceiras tem 50% na TP Corporate e Tomás Perez não descarta uma ampliação dessa joint-venture, inclusive no luxo e outros segmentos. O modelo, segundo ele, vai facilitar o objetivo de lançar um serviço e produto diferente e diferenciado, que não entra no mercado para concorrer de forma igual com as demais TMCs.
SEGMENTO RESSIGNIFICADO
“Pela primeira vez fechamos um ano com resultado negativo. Passamos 2020 devolvendo dinheiro aos clientes, cuidando e reembolsos e remarcações, e ampliando nossa atuação nas viagens dentro do Brasil. E eu acredito que é na crise que temos sim de investir e buscar oportunidades. Um dos nossos lemas é cuidar bastante do caixa e sempre fomos uma empresa capitalizada, exatamente para podermos tomar decisões e iniciativas como essa da TP Corporate by LTN”, continua Tomás Perez.
“O processo de viajar para as empresas se tornou mais complexo. Viajar passou a ser um tema que envolve vários departamentos e a ser mais estratégico nessas empresas. No caso do viajante C-level, dentro desse ambiente ressignificado, a entrega precisa ser mais diferenciada, como a Teresa Perez já faz com seus viajantes de luxo. Essa união da LTN e da Teresa Perez vai transformar a forma como a jornada desse viajante é tratada e cuidada”, acrescentou Gustavo Bernhoeft.
A previsão da nova empresa é vender R$ 100 milhões em três anos (em 2019 a Teresa Perez apresentou vendas de R$ 500 milhões e a LTN de cerca de R$ 100 milhões) e lançar novos serviços, parcerias e novidades aos poucos. A empresa já começa com esse foco no atendimento a executivos C-level, mas também em missões, roadshows e eventos, sejam eles demandas do cliente ou produtos proprietários da TP. Uma aliança global deve ser anunciada em breve, assim como novas contratações.
A TP Corporate by LTN começa usando as estruturas da Teresa Perez e da LTN, e sob o comando comercial de Cibeli Marques, ex-Palácio Tangará. Já há dois consultores específicos para a TP, que busca no mercado um terceiro, especializado em aviação executiva.
Segundo Bernhoeft, a busca dos clientes corporativos por jatinhos e helicópteros durante a pandemia cresceu bastante e a TP quer ser a ponte desse mercado para a aviação executiva. “Seremos one-stop-shop para a aviação executiva”, garante ele.
O NOVO CORPORATIVO
Gustavo Bernhoeft aposta nas mudanças no setor de viagens e eventos corporativos, inclusive na forma de remuneração das TMCs, assunto que foi destaque essa semana no Portal PANROTAS, em entrevista do presidente da Abracorp, Rubens Schwartzmann.
O diretor da LTN diz que essa mudança chega tardiamente e no momento em que a agência de viagens ganha mais valor dentro das empresas. “O trabalho high touch está muito mais valorizado e a TP já nasce com essa pegada em seu DNA”, garante.
Tomás Perez concorda e acrescenta que as agências (ou TMCs) já descobriram que o volume para ganhar bônus nas empresas aéreas já não faz mais sentido. “Queremos ser o referencial para quem busca uma empresa e profissionais de confiança na hora de decidir e planejar uma viagem de negócios.”
“Antes da pandemia o principal fator de decisão para uma viagem corporativa era o preço. Agora, mais importante do que o custo, estão variáveis como segurança, saúde e bem-estar desses profissionais. As empresas passam a ter uma responsabilidade diferente. Temos esse histórico de proporcionar excelentes experiências a nossos clientes, cuidando de todos os detalhes esperados para uma viagem de lazer de alto padrão. A ideia é levar essa expertise para o mundo dos negócios”.
Ambos concordam que uma das mudanças é a diminuição no número de viagens, mas que a necessidade do presencial continuará forte, adaptada ao novo momento. “O cliente precisa de informações sobre o que é possível fazer e o que vai tornar sua viagem melhor, segura, confortável. Estamos criando um hub de informações em tempo real para acompanhar o cliente passo a passo na viagem”, conta Cibeli Marques. Segundo ela, clientes dos setores financeiro e manufatureiro já procuraram a TP Corporate e as primeiras sondagens com possíveis clientes, ainda nessa fase de soft opening, foram bem recebidas.
O QUE VEM POR AÍ
A joint-venture da Teresa Perez com a LTN, materializada no momento com a TP Corporate by LTN, vai trazer ainda nos próximos dias várias novidades. Estão no radar, além da aliança global, uma parceira no setor de concierge, entrada de novos especialistas no time e um menu de produtos, que pode incluir parceiros, para que a TP também cuide da mobilidade virtual desse viajante, apoiando todas as demandas digitais, intensificadas com a pandemia.
“O mercado vai ser híbrido. E teremos tudo o que o viajante e suas empresas precisam nesse momento, no que se refere a mobilidade, logística, viagens, atendimento personalizado e o diferencial de ver que há alguém cuidando de perto e nos detalhes”, diz Gustavo.
A TP Corporate também aposta nas viagens sem rótulos, especialmente para o viajante C-level, que agora viu que pode escolher um lugar no mundo para passar férias com a família, mas também trabalhar, resolver algo pessoal e adicionar diversos outros interesses.
Sobre atender empresas em toda sua estratégia de viagens, Cibeli Marques diz que é possível sim, mas dentro desse perfil de um viajante de mais alto nível e mais exigente. “O nosso atendimento é diferenciado e se encaixa em alguns perfis de empresa, nossa equipe é mais sênior... Não é só emitir uma quantidade enorme de Ponte Aérea”, exemplifica Perez.
Para saber mais envie e-mail para cibeli.marques@tpcorporate.com.br. O site da TMC ainda está em construção.
Assista no vídeo abaixo, em vídeo exclusivo, as dicas e tendências em viagens de luxo e viagens e eventos corporativos segundo Tomás Perez e Gustavo Bernhoeft.
“É um filho da pandemia”, disse Tomás Perez, presidente da Teresa Perez ao Portal PANROTAS, em entrevista exclusiva. A empresa sofreu com o impacto da crise de covid-19, enxugou a estrutura, apostou no departamento Brasil e também vislumbrou novos negócios, como essa reentrada no segmento de viagens corporativas. “Mas não queria fazer sozinho. Queria alguém que entendesse do negócio e a empatia com o time da LTN foi imediato”, conta.
A Teresa Perez já teve atuação no segmento de viagens corporativas, mas acabou descontinuando o serviço no ano 2000. “Não era o que sabíamos fazer e quisemos focar no luxo. Com a pandemia e toda a movimentação do setor e dos clientes, vimos uma oportunidade de lançar uma empresa para viajantes C-level, usando toda a nossa expertise em atendimento, personalização e viagens elaboradas nos detalhes, mas em parceria com a LTN, que entende de corporativo e de toda a parte operacional e técnica das viagens a trabalho. Vamos unir nossas expertises em uma nova empresa, a TP Corporate by LTN”, continuou Perez.
As sinergias entre empresas são tendência nesse momento, quase um ano após o começo da pandemia. Outras empresas anunciaram parcerias (casos da Uniglobe e 7 Mares, Agaxtur e Tour House, as próprias marcas CVC Corp se fundindo no B2B) e elas são uma forma de mudar o rumo dos negócios, preparar terreno para retomada e afastar o fantasma do fim dos negócios, como ocorreu com outras marcas. Há muitas outras conversas em andamento no mercado de Viagens e Turismo e tanto a Teresa Perez quanto a LTN foram sondadas por outras empresas para novos negócios, uma necessidade pós-pandemia. A química entre as duas companhias, porém, foi imediata e em seis meses o projeto saiu do papel.
“Sabemos que o retorno do setor de viagens corporativas não será tão rápido. A única certeza é a de que haverá um movimento de consolidação de empresas e agências no nosso segmento. A TP Corporate é um exemplo disso e estaremos atentos a outras oportunidades que certamente vão existir”, analisa GUstavo Bernhoeft, diretor da LTN Brasil.
Cada uma das parceiras tem 50% na TP Corporate e Tomás Perez não descarta uma ampliação dessa joint-venture, inclusive no luxo e outros segmentos. O modelo, segundo ele, vai facilitar o objetivo de lançar um serviço e produto diferente e diferenciado, que não entra no mercado para concorrer de forma igual com as demais TMCs.
SEGMENTO RESSIGNIFICADO
“Pela primeira vez fechamos um ano com resultado negativo. Passamos 2020 devolvendo dinheiro aos clientes, cuidando e reembolsos e remarcações, e ampliando nossa atuação nas viagens dentro do Brasil. E eu acredito que é na crise que temos sim de investir e buscar oportunidades. Um dos nossos lemas é cuidar bastante do caixa e sempre fomos uma empresa capitalizada, exatamente para podermos tomar decisões e iniciativas como essa da TP Corporate by LTN”, continua Tomás Perez.
“O processo de viajar para as empresas se tornou mais complexo. Viajar passou a ser um tema que envolve vários departamentos e a ser mais estratégico nessas empresas. No caso do viajante C-level, dentro desse ambiente ressignificado, a entrega precisa ser mais diferenciada, como a Teresa Perez já faz com seus viajantes de luxo. Essa união da LTN e da Teresa Perez vai transformar a forma como a jornada desse viajante é tratada e cuidada”, acrescentou Gustavo Bernhoeft.
A previsão da nova empresa é vender R$ 100 milhões em três anos (em 2019 a Teresa Perez apresentou vendas de R$ 500 milhões e a LTN de cerca de R$ 100 milhões) e lançar novos serviços, parcerias e novidades aos poucos. A empresa já começa com esse foco no atendimento a executivos C-level, mas também em missões, roadshows e eventos, sejam eles demandas do cliente ou produtos proprietários da TP. Uma aliança global deve ser anunciada em breve, assim como novas contratações.
A TP Corporate by LTN começa usando as estruturas da Teresa Perez e da LTN, e sob o comando comercial de Cibeli Marques, ex-Palácio Tangará. Já há dois consultores específicos para a TP, que busca no mercado um terceiro, especializado em aviação executiva.
Segundo Bernhoeft, a busca dos clientes corporativos por jatinhos e helicópteros durante a pandemia cresceu bastante e a TP quer ser a ponte desse mercado para a aviação executiva. “Seremos one-stop-shop para a aviação executiva”, garante ele.
O NOVO CORPORATIVO
Gustavo Bernhoeft aposta nas mudanças no setor de viagens e eventos corporativos, inclusive na forma de remuneração das TMCs, assunto que foi destaque essa semana no Portal PANROTAS, em entrevista do presidente da Abracorp, Rubens Schwartzmann.
O diretor da LTN diz que essa mudança chega tardiamente e no momento em que a agência de viagens ganha mais valor dentro das empresas. “O trabalho high touch está muito mais valorizado e a TP já nasce com essa pegada em seu DNA”, garante.
Tomás Perez concorda e acrescenta que as agências (ou TMCs) já descobriram que o volume para ganhar bônus nas empresas aéreas já não faz mais sentido. “Queremos ser o referencial para quem busca uma empresa e profissionais de confiança na hora de decidir e planejar uma viagem de negócios.”
“Antes da pandemia o principal fator de decisão para uma viagem corporativa era o preço. Agora, mais importante do que o custo, estão variáveis como segurança, saúde e bem-estar desses profissionais. As empresas passam a ter uma responsabilidade diferente. Temos esse histórico de proporcionar excelentes experiências a nossos clientes, cuidando de todos os detalhes esperados para uma viagem de lazer de alto padrão. A ideia é levar essa expertise para o mundo dos negócios”.
Ambos concordam que uma das mudanças é a diminuição no número de viagens, mas que a necessidade do presencial continuará forte, adaptada ao novo momento. “O cliente precisa de informações sobre o que é possível fazer e o que vai tornar sua viagem melhor, segura, confortável. Estamos criando um hub de informações em tempo real para acompanhar o cliente passo a passo na viagem”, conta Cibeli Marques. Segundo ela, clientes dos setores financeiro e manufatureiro já procuraram a TP Corporate e as primeiras sondagens com possíveis clientes, ainda nessa fase de soft opening, foram bem recebidas.
O QUE VEM POR AÍ
A joint-venture da Teresa Perez com a LTN, materializada no momento com a TP Corporate by LTN, vai trazer ainda nos próximos dias várias novidades. Estão no radar, além da aliança global, uma parceira no setor de concierge, entrada de novos especialistas no time e um menu de produtos, que pode incluir parceiros, para que a TP também cuide da mobilidade virtual desse viajante, apoiando todas as demandas digitais, intensificadas com a pandemia.
“O mercado vai ser híbrido. E teremos tudo o que o viajante e suas empresas precisam nesse momento, no que se refere a mobilidade, logística, viagens, atendimento personalizado e o diferencial de ver que há alguém cuidando de perto e nos detalhes”, diz Gustavo.
A TP Corporate também aposta nas viagens sem rótulos, especialmente para o viajante C-level, que agora viu que pode escolher um lugar no mundo para passar férias com a família, mas também trabalhar, resolver algo pessoal e adicionar diversos outros interesses.
Sobre atender empresas em toda sua estratégia de viagens, Cibeli Marques diz que é possível sim, mas dentro desse perfil de um viajante de mais alto nível e mais exigente. “O nosso atendimento é diferenciado e se encaixa em alguns perfis de empresa, nossa equipe é mais sênior... Não é só emitir uma quantidade enorme de Ponte Aérea”, exemplifica Perez.
Para saber mais envie e-mail para cibeli.marques@tpcorporate.com.br. O site da TMC ainda está em construção.
Assista no vídeo abaixo, em vídeo exclusivo, as dicas e tendências em viagens de luxo e viagens e eventos corporativos segundo Tomás Perez e Gustavo Bernhoeft.