Artur Luiz Andrade   |   03/08/2023 16:32
Atualizada em 03/08/2023 16:43

Comitê de Clientes da Abracorp debate contratos e remuneração das TMCs

Criado em outubro passado, o board tem como objetivo melhorar e padronizar processos de compra e contratos

Divulgação
Rubens Schwartzmann (Costa Brava), Artur Luiz Andrade (PANROTAS), Fernando Slomp (Avipam e vice-presidente da Abracorp), Siderley Santos (Maringá), Cecílio Perez (ITS), Carla Blotto (Bunge), Sheila Câmara (KPMG), Peterson Prado (Avipam) e Gervásio Tanabe (presidente da Abracorp)
Rubens Schwartzmann (Costa Brava), Artur Luiz Andrade (PANROTAS), Fernando Slomp (Avipam e vice-presidente da Abracorp), Siderley Santos (Maringá), Cecílio Perez (ITS), Carla Blotto (Bunge), Sheila Câmara (KPMG), Peterson Prado (Avipam) e Gervásio Tanabe (presidente da Abracorp)

A Abracorp aproveitou sua reunião mensal para uma apresentação e debate com seu Client Advisory Board (CAB Abracorp), comitê de clientes criado em outubro passado e formado por:

  • Carla Blotto – BUNGE
  • Cecílio Perez – ITS/Informov
  • Felipe Mendonça – PETROBRAS
  • e Sheila Câmara – KPMG.

Mendonça foi o único que não participou do evento, no Blue Tree Transtlântico, em São Paulo. Representando as TMCs estava Peterson Prado, da Avipam.

O CAB elegeu como primeiro trabalho prioritário a criação de um escopo padronizado no processo de contratos com as TMCs, em cinco etapas, bem detalhadas no documento que está sendo preparado:

  1. Carta-convite (premissas)
  2. RFI
  3. RFP
  4. Formalização de contrato
  5. Encerramento.

Segundo o grupo declarou no debate, mediado pelo editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade, alguns objetivos desse trabalho são trazer padronização e transparência para o contrato, e facilitar a relação durante a vigência do mesmo, melhorando eficiência e relacionamento.

A iniciativa e o trabalho do CAB foram bastante elogiadas pelos associados da Abracorp, e esse diálogo deve se intensificar para melhorias no setor. A forma de remuneração das TMCs pelos clientes (hoje baseada quase que na totalidade via fee/taxa de serviço) foi um dos temas levantados e as agências devem começar um trabalho para debater e sugerir possíveis novas formas de remuneração, que sejam mais transparentes e justas para ambos os lados.

A reunião foi fechada e destinada somente para associados, por isso os detalhes das discussões não podem ser divulgados, mas servirão para a continuidade dos trabalhos.

Também houve uma apresentação da reforma tributária, feita pela assessora jurídica da FecomercioSP, Sarina Manata, que alertou para o possível aumento de impostos para as agências de viagens, de no mínimo 47%, caso o texto da reforma seja aprovado pelo Senado sem alterações. O que não deve ocorrer, já que o Turismo está mobilizado em sensibilizar os senadores em relação a suas especificidades. Tanto que o presidente da Abracorp, Duda Vasconcellos, está em Brasília esta semana, ao lado de entidades como Abav, Braztoa e Clia, e de empresas como BeFly e CVC Corp, para uma série de visitas a senadores e autoridades para tratar do tema.



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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.