bTd Travel & Jets acelera expansão internacional e mira países do Golfo até 2026
Marketplace atua como concierge de luxo e reúne voos comerciais, jatos privados, iates e mais em único app
Com uma atuação já consolidada nos Estados Unidos, Brasil e Portugal, a bTd Travel & Jets anunciou novos planos de expansão para 2025. Ainda no primeiro semestre deste ano, a empresa chegará nos mercados do México e da Espanha e planeja desembarcar no Canadá e nos países do Golfo (GCC) – incluindo Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Omã e Catar – até o final de 2026.
Criada em 2017 como uma TMC digital voltada a pequenas e médias empresas, a bTd evoluiu para um modelo híbrido, tornando-se um marketplace que combina inteligência artificial e atendimento humano personalizado. O portfólio passou a atender também o público de alta renda, com destaque para a aviação executiva e integração de diferentes verticais da viagem em uma só interface.
“Nosso cliente pode reservar um voo comercial e voltar em um empty leg, adicionar hotel, carro, iate e tudo mais, dentro da mesma plataforma digital. Atuamos de ponta a ponta”, afirma o CEO, Manoel Suhet.
Nova geração de viajantes de luxo
A expansão acompanha mudanças no perfil do viajante de alto padrão. A empresa identifica uma nova geração de consumidores premium — como empreendedores e profissionais de tecnologia — que valorizam propósito, impacto e sustentabilidade, mais do que ostentação.
Nesse contexto, a bTd aposta na otimização de empty legs por meio de IA e na economia compartilhada como formas de tornar a aviação executiva mais eficiente e acessível. A plataforma também oferece cálculo de emissões de CO2 e a possibilidade de compensação com o uso de SAF (combustível sustentável de aviação).
No Brasil, a bTd participou recentemente do Web Summit Rio, com foco em impacto social e ambiental. Em 2024, evitou a emissão de mais de 76 toneladas de CO2 com a venda de empty legs em três países – o equivalente a onze voos Rio–Miami.
"Para a COP30, estudamos propostas para incentivar o uso compartilhado de jatos entre líderes presentes na reunião em novembro e a compensação de carbono com SAF, além de estimular que delegações se hospedem em cidades próximas a Belém", revela o CEO.