Pedro Menezes   |   02/07/2025 13:29
Atualizada em 02/07/2025 14:56

Administradores judiciais da 123 Milhas alertam que ainda não houve liberação de valores

Ainda não houve qualquer liberação de valores aos mais de 800 mil credores no âmbito do processo


PANROTAS / Filip Calixto
O comunicado, segundo as empresas de advocacia, visa coibir informações falsas e golpes relacionados ao caso
O comunicado, segundo as empresas de advocacia, visa coibir informações falsas e golpes relacionados ao caso

Os administradores judiciais responsáveis pelo processo de recuperação judicial da 123 Milhas divulgaram um novo comunicado, na última semana, esclarecendo que ainda não houve qualquer liberação de valores aos mais de 800 mil credores no âmbito do processo em andamento.

O comunicado, segundo as empresas de advocacia, visa coibir informações falsas e golpes relacionados ao caso. Além da ausência de pagamentos, o aviso ressalta que a equipe judicial não está realizando pedidos de dados bancários ou informações pessoais dos credores, seja por telefone, e-mail ou qualquer outro meio de comunicação.

Todas as comunicações legítimas devem ser feitas exclusivamente pelo site oficial da Recuperação Judicial da 123 Milhas, e sempre de forma ativa pelos próprios credores, sem intermediação externa.

"Confira todas as informações recebidas por e-mail ou celular no site oficial para a segurança dos seus dados"

Administradores judiciais da 123 Milhas
Reprodução

Justiça cria procedimento para agilizar inclusão de lesados na recuperação

Recentemente, uma decisão inédita do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) chegou para ajudar milhares de consumidores prejudicados pelo colapso da 123 Milhas a terem seus créditos reconhecidos mais rapidamente no processo de recuperação judicial da empresa.

Trata-se de um "Ato Concertado", acordo de cooperação assinado no início de junho por juízes do Juizado Especial Cível de Belo Horizonte e da 1ª Vara Empresarial da capital mineira — onde corre o processo da recuperação judicial do Grupo 123 Milhas.

O objetivo, segundo a Justiça de MG, é padronizar e agilizar a habilitação de créditos dos consumidores, ou seja, garantir que quem tem valores a receber possa ser oficialmente reconhecido como credor da empresa.

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