Aeroporto de Fernando de Noronha conclui obras da pista de estacionamento
Intervenção aconteceu após aeronaves da Gol e Azul afundarem parcialmente no solo

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura, Semobi, concluiu a obra da nova pista de estacionamento de aeronaves do Aeroporto Governador Carlos Wilson, em Fernando de Noronha (PE).
A intervenção aconteceu após aeronaves da Gol e Azul afundarem parcialmente no solo. As ocorrências aconteceram em julho. A Dix Aeroportos, empresa que administra o terminal, solicitou, na ocasião, que as companhias Azul, Gol e Latam ajustassem os horários de pousos e decolagens para evitar o uso simultâneo do pátio.
Segundo a Semobi, a nova pista de estacionamento permitirá maior organização do tráfego e suporte adequado às aeronaves que chegam à ilha.
Outras obras seguem no aeroporto
As obras no aeroporto seguem contemplando ainda a recuperação da pista de pousos e decolagens, além de serviços complementares de infraestrutura. Esta etapa era um dos pedidos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) após o afundamento dos aviões.
A Anac se posicionou, destacando que a medida cautelar – para restringir operações aéreas e garantir a segurança no aeroporto – permanece em vigor até a conclusão total da recuperação da infraestrutura.
“O cronograma de execução das obras previstas para o Aeroporto de Fernando de Noronha encontra-se em dia, sendo a obra do pátio de estacionamento de aeronaves do terminal aeroportuário a entrega mais recente, concluída em 15 de agosto. No tocante às operações aéreas simultâneas no pátio, estas estão liberadas por parte da Anac e cabe ao operador aeroportuário realizar a coordenação com as companhias aéreas. Em relação à medida cautelar, ela permanece em vigor até que ocorra a total recuperação da infraestrutura, com conclusão prevista para março de 2026”
Anac, em comunicado
Além da pista de estacionamento, as obras acontecem no pátio de taxiamento Alfa, reforçando a estrutura aeroportuária da ilha e as obras de recuperação no taxiamento bravo, que há mais de dez anos não estava em funcionamento. O investimento total das intervenções é de R$ 60 milhões.