Divulgação/SAC

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) realiza, nesta semana, o Market Sounding da venda assistida do Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), em parceria com Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Presidência da República.

O evento marca uma nova etapa no processo de reestruturação da concessão do terminal, que busca garantir a continuidade dos investimentos, o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e a contínua modernização da infraestrutura aeroportuária. O leilão está previsto para ocorrer em março de 2026, na B3, em São Paulo (SP).

O Market Sounding consiste em reuniões individuais com potenciais investidores interessados na operação. A ideia é preparar o leilão de venda assistida de ações da Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A, operadora do Galeão, que está previsto para março de 2026, na B3, em São Paulo.

Atualmente, a gestão do aeroporto é compartilhada: a Infraero possui 49% da concessão, enquanto a iniciativa privada concentra 51%, distribuídos entre a Changi, com 30%, e a Vinci, que entrou na sociedade após adquirir sua participação em agosto deste ano. Com o leilão, porém, está prevista a retirada completa da Infraero do negócio, deixando Changi e Vinci responsáveis por toda a administração do terminal.

O modelo é resultado do processo de solução consensual conduzido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por meio da Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso).

“A venda assistida do Galeão é um passo importante para consolidar um modelo de concessão moderno, sustentável e eficiente. O diálogo com o mercado é fundamental para assegurar que o processo ocorra de forma transparente e competitiva, com foco na qualidade dos serviços prestados e na continuidade dos investimentos”

Secretário Nacional de Aviação Civil, Daniel Longo