Air Transat ganha autorização da Anac para operar voos entre Canadá e Brasil
Companhia terá voos regulares ligando o Galeão, no Rio de Janeiro, a Montreal e Toronto a partir de 2026

Cerca de três meses depois de anunciar voos diretos entre Brasil e Canadá a partir de 2026, a companhia aérea canadense Air Transat ganhou autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos internacionais regulares de passageiros e cargas com origem e destino no País.
A Portaria nº 18.249, publicada nesta sexta-feira (14), formaliza a aprovação e permite que a Air Transat defina rotas, frequências e detalhes operacionais de seus voos. A companhia já anunciou a intenção de iniciar duas rotas diretas entre Brasil e Canadá.
A primeira operação será entre Toronto e Rio de Janeiro/Galeão e contará com duas frequências semanais (às quartas e sábados), a partir de 4 de fevereiro de 2026. Já o voo entre Montreal e o Rio de Janeiro será semanal, às quintas-feiras, com início em 5 de fevereiro de 2026.
Com isso, a Air Transat passa a ser a única companhia aérea a oferecer esse serviço direto entre Montreal e o Brasil. Também será a primeira operação da companhia canadense no Brasil, que utilizará aeronaves do modelo Airbus A330.
“A ampliação das rotas internacionais a partir do Galeão é estratégica para fortalecer o turismo, gerar oportunidades econômicas e posicionar o Brasil como hub de conexões globais, especialmente na rota América do Sul--América do Norte”
Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho
A autorização da Anac foi concedida após a Air Transat cumprir todos os requisitos regulatórios estabelecidos pela Agência, incluindo demonstração de capacidade operacional e atendimento às exigências de segurança previstas no Código Brasileiro de Aeronáutica.
O presidente da Anac, Tiago Faierstein, ressalta a qualidade técnica do trabalho desempenhado pela agência, cujo propósito é atrair mais companhias aéreas para operar no Brasil, aumentar a oferta de assentos, rotas e voos para os passageiros, melhorar o ambiente concorrencial e estimular melhorias importantes para a experiência do usuário. “Que venham mais companhias. A concorrência entre elas é saudável e quem ganha é o passageiro”, afirmou.