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Marcel Buono   |   11/07/2019 09:00   |   Atualizada em 11/07/2019 13:41

Tráfego aéreo na América Latina deve crescer acima da média global

Com tal expectativa, a América Latina será a quarta região do planeta em termos de ampliação de frota nos próximos 20 anos, registrando um acréscimo de 3,9%

De acordo com projeções realizadas pela Boeing, o tráfego aéreo da América Latina terá um crescimento superior à média global ao longo dos próximos 20 anos. A expectativa da fabricante é que a região tenha um acréscimo de 5,9%, liderando o ranking ao lado do continente africano. A média mundial ficou em 4,6%.

Segundo o estudo, outras duas regiões deverão ter desempenhos superiores à média global, Ásia-Pacífico (5,5%) e Oriente Médio (5,1%). Já Europa (3,6%), Rússia e Ásia Central (3,3%) e América do Norte (3,2%) devem registrar crescimentos abaixo da média.

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A Boeing também projeta que mais de 44 mil aeronaves serão colocadas em operação até 2038, isto considerando as demais fabricantes. Deste total, mais de 17,3 mil serão destinadas ao mercado da Ásia-Pacífico, enquanto América do Norte e Europa ficam na segunda colocação com cerca de nove mil novos aviões para cada continente. Na sequência, aparecem Oriente Médio (3,1 mil), América Latina (2,9 mil), Rússia e Ásia Central (1,2 mil) e África (1,1 mil).

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Com tal expectativa, a América Latina será a quarta região do planeta em termos de ampliação de frota, com um acréscimo de 3,9%. Neste quesito, a liderança ficou com o Oriente Médio, que deverá ver o número de aeronaves operacionais subir 4,9%. Ásia-Pacífico (4,6%), África (4%), Europa (2,9%), Rússia e Ásia Central (2,1%) e América do Norte (1,9%) completam a lista.

Em relação aos tipos de aeronaves, aqueles de corredor único serão amplamente mais vendidos que os widebodies. Das mais de 44 mil entregas previstas, cerca de 32 mil serão de tal modelo. Os aviões com corredores duplos representarão cerca de oito mil entregas, enquanto os jatos regionais ficarão com fatia de pouco mais de duas mil aeronaves.

Para ler o relatório completo divulgado pela Boeing, clique aqui.

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