Da Redação   |   16/03/2023 16:48

Com ancillaries, Latam substituirá o e-Latam pelo NDC

No que diz respeito à personalização, companhia aérea acredita que o novo padrão dará mais possibilidades

Por Maria Izabel Reigada, especial para a PANROTAS

PANROTAS / Filip Calixto
Aline Mafra, da Latam Brasil
Aline Mafra, da Latam Brasil
A integração do novo código de distribuição da Iata, o NDC, deve ocorrer mais harmonicamente no Brasil do que em outros mercados internacionais. Essa é a visão da diretora de Vendas e Marketing da Latam Brasil, Aline Mafra.

“Aqui, já temos isso culturalmente reconhecido”, justifica a executiva, que participou do 20º Fórum PANROTAS, na semana passada. Aline explica que a Latam vai, na prática, substituir o e-Latam pelo NDC. “Agora temos de influenciar para que as ferramentas desenvolvidas nos atendam. Às vezes, um passo para o lado é o melhor modo de garantir estar no trilho certo", afirma Aline.

Para a diretora, as três coisas mais importantes da integração do novo padrão serão a interface; a personalização e a segurança. “A segurança passa inclusive pela interface que, quanto mais amigável, mais segura tende a ser para o uso dos profissionais. No que diz respeito à personalização, acredito que o NDC nos dará mais possibilidades que o e-Latam, com a inclusão das ancillaries”, conta.

VISÕES DIFERENTES
Essa é uma amostra de que as estratégias de Latam e Gol são diferentes em relação ao NDC. Enquanto Aline Mafra trata o NDC como um "passo para o lado para garantir estar no trilho certo", o VP da Gol, Eduardo Bernardes, curiosamente fala em "passo para trás", alegando que o padrão da IATA hoje não faz sentido na distribuição da Gol, que é de conexão direta desde a origem da companhia.

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