Leonardo Ramos   |   21/09/2018 13:30

Emirates e Etihad desmentem boato de fusão; entenda o caso

Boatos de compra da Etihad pela Emirates surgiram nesta quinta-feira (20), mas apuração da Reuters revela que caso pode não ser verdade; entenda

Montagem/Divulgação
Boato de compra da Etihad pela Emirates pode ser falso
Boato de compra da Etihad pela Emirates pode ser falso

Os boatos que circularam na internet ontem (20), sobre uma possível compra da Etihad Airways pela Emirates Airlines, podem realmente não passar de boatos. Segundo apuração da agência Reuters, que entrou em contato com as duas companhias, seus porta-vozes negaram a possibilidade.

"Não há verdade nesse rumor", teria dito um representante da Emirates à Reuters; a Etihad fez uma declaração semelhante.

De acordo com análise da agência, uma fusão entre as duas companhias seria "politicamente sensível": enquanto a Emirates é de propriedade de Dubai, a Etihad é controlada pela vizinha Abu Dhabi, ambas dos Emirados Árabes Unidos. Assim, já que o país é dividido entre sete emirados semi-autônomos, um negócio do tipo exigiria a aprovação das famílias dominantes dos emirados envolvidos.

ENTENDA O CASO
O site Bloomberg revelou a possibilidade da compra da Etihad pela Emirates, em aquisição que criaria a maior empresa do segmento do mundo tráfego de passageiros. Ela citava quatro fontes ligadas ao caso, mas que não identificadas.

De acordo com a matéria, as conversas ainda estariam em fase preliminares, mas apontavam que a Emirates provavelmente iria adquirir o principal negócio de sua concorrente, que manteria seu braço de manutenção.

A negociação seria altamente benéfica para a Etihad, que acumula prejuízos na ordem de US$ 3,5 bilhões, como divulgado em julho. A empresa voava diretamente para o Brasil, mas encerrou a rota em 26 de março de 2017.

De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a Emirates desponta como a maior companhia aérea do mundo em rotas internacionais. A transportadora tem rota direta com São Paulo a partir de Dubai.


*Fonte: Reuters

conteúdo original: https://reut.rs/2QM3xla

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