A Air Canada acaba de divulgar os resultados do segundo trimestre de 2019. O Ebitda para o período foi de US$ 690 milhões, em comparação com os US$ 556 milhões do mesmo período no ano passado. O lucro operacional foi de US$ 317 milhões e a receita líquida ajustada, US$ 180 milhões.

Já o lucro líquido da companhia aérea no segundo trimestre foi de US$ 258 milhões, comparado a um prejuízo líquido de US$ 76 milhões no mesmo período de 2018. Entre os resultados estão também os ganhos cambiais de US$ 88 milhões, enquanto o segundo trimestre de 2018 incluiu uma perda na alienação de ativos de US$ 140 milhões e perdas cambiais de US$ 61 milhões.

“Estou muito satisfeito em relatar um excelente segundo trimestre, incluindo a receita operacional recorde de US$ 3,5 bilhões e liquidez recorde de quase US$ 5 bilhões. Embora nossos resultados tenham superado as expectativas, a retirada do Boeing 737 Max das operações impactou negativamente o crescimento do Ebitda ano após ano”, afirma o presidente e CEO da Air Canada, Calin Rovinescu.

Com o aumento de 2,3% da capacidade, a receita até então recorde de US$ 3,2 bilhões no trimestre de 2018 aumentou US$ 314 milhões, ou 10,7%, chegando aos US$ 3,5 bilhões. O crescimento na receita de passageiros foi impulsionado por uma melhoria de 6,8% no yield e o aumento de 3,6 do tráfego.

E como o retorno ao serviço do B737 Max permanece incerto, para fins de planejamento a Air Canada está tirando a aeronave de seu cronograma até pelo menos 8 de janeiro de 2020. As decisões finais sobre o retorno do Boeing às operações serão baseadas na avaliação de segurança da aérea após o levantamento de avisos de segurança do governo e a aprovação pelas autoridades reguladoras internacionais.