Iata pede apoio imediato aos governos da América Latina e Caribe

“Temos uma crise de saúde pública cuja resposta está criando uma crise econômica. As companhias aéreas estão apoiando totalmente medidas para combater o vírus. Mas os governos não devem voluntariamente tornar a crise econômica mais profunda, permitindo que o setor aéreo quebre. Isso arriscará a conectividade, prolongará a dor dos funcionários em toda a cadeia do Turismo e dificultará a recuperação", afirmou o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.
Os pedidos da associação aos governos são três: suporte financeiro direto a transportadoras de passageiros e de carga para compensar as redução de receita atribuída às restrições de voos; empréstimos, garantias de empréstimos e apoio ao mercado de títulos corporativos pelo governo ou Bancos Centrais; e rebatimento ou adiamento dos impostos a serem pagos em 2020, assim como uma renúncia temporária aos impostos sobre passagens e outros impostos pelo governo.
"O impacto nas companhias aéreas da região foi brutal. O tráfego de passageiros parou e os fluxos de receita secaram. Mesmo se houvesse demanda por viagens, restrições governamentais tornaram impossível operar. Nenhuma redução de custos impedirá uma crise de liquidez iminente e severa. Os governos devem agir imediatamente", completou De Juniac.