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Rodrigo Vieira   |   11/05/2020 11:38

British e Iberia: ao menos 4 anos para recuperação plena

CEO do Grupo IAG, Willie Walsh diz que não faz sentido pensar em sobrevivência apenas no curto prazo


Divulgação
Willie Walsh, CEO do Grupo IAG, de British e Iberia
Willie Walsh, CEO do Grupo IAG, de British e Iberia
"Quem pensa que voltaremos aos níveis registrados em 2019 não compreende a situação em que estamos agora." É assim que o CEO do Grupo IAG, de empresas como British Airways e Iberia, avalia a situação em meio à crise provocada pelo novo coronavírus.

Segundo Willie Walsh, a demanda por voos pode retornar em 2023 ou 2024, mas não haverá retorno "da maneira que víamos" em 2019. "Provavelmente serão quatro anos com perda no crescimento", ele alerta.

Walsh ainda afirmou que enxerga um futuro para a British no aeroporto de Gatwick. Isso porque um comunicado recente da companhia vazou e, nele, a BA revelava que poderia deixar o aeroporto londrino ao passo em que se reestrutura. A medida poderia deixar até 12 mil funcionários sem função.

"Temos de assegurar que estaremos aptos a sobreviver em um ambiente que será significantemente diferente. Não há sentido falar em sobrevivência apenas em curto prazo."

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