Filip Calixto   |   14/05/2021 11:46   |   Atualizada em 14/05/2021 11:49

Gol tem alta nas vendas e recuperação nos níveis de liquidez

Números da Gol estão no relatório de abril do comunicado de atualização ao investidor


Gol
A Gol Linhas Aéreas informou hoje (14), em seu comunicado de atualização ao investidor, que seus níveis de liquidez voltaram aos patamares pré-pandemia e o volume de vendas cresceu durante abril. Segundo os índices, em termos ajustados, a empresa encerrou o mês com aproximadamente R$ 3,6 bilhões de liquidez total. Já no que diz respeito ao volume de vendas, a comercialização cresceu 75% de março para abril.

Segundo aponta o relatório, a companhia operou durante abril voos para 67 destinos, com aproximadamente 200 voos diários em dias de pico. A receita bruta consolidada da Gol para o mês foi de aproximadamente R$ 250 milhões e a taxa de ocupação média foi de 83%.

O índice Prask (receita de passageiros líquida por assento-quilômetro) foi de R$ 20,58, um aumento de 38% em relação a março/21, e uma variação ano/ano de +5%. O indicador, segundo a empresa, é devido à melhor precificação de bilhetes, por meio do gerenciamento dinâmico de yields, aliado aos sinais da retomada de demanda após a segunda onda da covid-19 no Brasil. “Em abril, excluindo-se o serviço financeiro da dívida, a Gol teve neutralidade no consumo líquido de caixa”, informa a nota.

"Como sempre, permanecemos comprometidos com a transparência aos nossos investidores”, afirma o diretor presidente da Gol, Paulo Kakinoff. "À medida que a necessidade de atualizações mensais regulares diminui com o retorno de nossa liquidez a patamares pré-pandemia, redirecionaremos nossos esforços em comunicar as prioridades da companhia para a recuperação pós-pandemia que, por sua natureza, serão mais de médio prazo. Estamos ansiosos para compartilhar mais detalhes em nossa próxima atualização trimestral”, complementa.

PANROTAS / Emerson Souza
Paulo Kakinoff, diretor presidente da Gol
Paulo Kakinoff, diretor presidente da Gol
Ainda de acordo com o relatório, a companhia tem a menor alavancagem financeira dentre seus pares, e encerrou o mês de abril com um endividamento de curto prazo de aproximadamente R$ 2 bilhões (versus R$ 3,9 bilhões no 2T20), sendo R$ 1,6 bilhão composto por empréstimos de capital de giro, dos quais aproximadamente R$ 700 milhões devem ser amortizados no 2T21.

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